Nesta terça-feira (11), é celebrado o “Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson”. Estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1998. A data é dedicada a informar as pessoas sobre as condições da doença e as possibilidades de tratamento. Afinal, quanto mais cedo for o diagnóstico, maior é a probabilidade de o paciente ter uma melhor qualidade de vida.
Pensando nisso, o diretor Davis Guggenheim, vencedor do Oscar com o filme “Uma Verdade Inconveniente”, em 2006, e a produtora Concordia Studio, em parceira com a Apple TV+, produziram o documentário “Still: A História de Michael J. Fox”. A obra conta a história inspiradora do ator Michael J. Fox, o qual luta contra a doença há mais de 30 anos. A seguir, confira 5 fatos sobre a produção cinematográfica!
1. Estreia com ótimas avaliações
Em janeiro deste ano, o longa foi exibido pela primeira vez no Festival de Sundance, agradou ao público e teve recorde de críticas positivas. Devido à abordagem humanista, o documentário emocionou os telespectadores e foi um dos grandes destaques do evento cinematográfico, arrancando elogios dos críticos especializados e uma aprovação de 98% na média do agregador de críticas Rotten Tomatoes.
“Guggenheim também quer mostrar o que é ser o Michael J. Fox neste preciso momento. E é aí que o documentário se transforma em outra coisa — em algo que vai para lá do elogio e da tragédia”, revelou David Fear, crítico da Rolling Stone.
2. Michael J. Fox como narrador
O novo documentário mergulha profundamente na história de Michael J. Fox, que, além de participar das gravações, também narra, de forma emocionante, a sua luta contra a doença de Parkinson. Durante os relatos, o ator conta como foi descobrir a condição no auge da fama e os desafios que teve que enfrentar na vida pessoal e profissional.
Em uma das narrações, o ator relembrou como foi a reação de sua esposa ao saber do diagnóstico 3 anos após o seu casamento. “Eu contei a notícia à Tracy. Lembro-me dela sussurrando: ‘na saúde e na doença’”, contou o artista, que ainda revelou ter passado anos escondendo a condição do mundo exterior.
3. Cenas exclusivas
Ao longo do documentário, o público também poderá assistir a cenas inéditas sobre a vida pessoal do ator, que é extremamente reservado e raramente compartilha imagens pessoais. Apresentando registros emocionantes e nostálgicos, a produção dá acesso à convivência do artista com a família.
4. Lembrete à conscientização
Mais do que uma obra emocionante, o documentário também serve de conscientização sobre a doença de Parkinson. Isso porque, por meio da divulgação sobre o assunto, o público poderá ter acesso à informação e ajudar outras pessoas, como fez Michael J. Fox ao fundar a fundação Michael J. Fox para a Pesquisa do Parkinson. A organização arrecadou mais de 1 bilhão de dólares destinados à pesquisa sobre a cura da doença.
Em uma entrevista, após a exibição do documentário no Southwest Film Festival, o ator explicou o que o fez mobilizar as pessoas sobre o tema. “Não tive escolha. É isso. Tenho que dar tudo o que tenho, e não é da boca para fora. Eu apareço e faço o melhor que posso. Piedade é uma forma benigna de abuso. Posso sentir pena de mim mesmo, mas não tenho tempo para isso. Há coisas a serem aprendidas com isso, então vamos fazer isso e seguir em frente”, afirmou o artista.
Disponível somente na plataforma de streaming Apple TV+, a estreia para o longa no Brasil está prevista para o dia 12 de maio.