A educação financeira é um dos pilares para ensinar as crianças sobre a importância de economizar e investir no futuro. Por meio da técnica, os pequenos aprendem, desde cedo, a dar valor ao dinheiro. Assim, quando adultos, terão mais segurança para administrar as suas vidas, sabendo gastar com responsabilidade. Além disso, ter conhecimento financeiro evita desordem e problemas com dívidas.
De acordo com dados do Serasa, publicados em agosto de 2022, no Brasil, existem mais de 67 milhões de pessoas inadimplentes. Números como esses reforçam a necessidade de ensinar gestão financeira às crianças, como explica Debora Naomi Inouye, Cônsul do Hub Educacional Happy, voltado ao desenvolvimento de habilidades e competências do futuro.
“Saber o conceito de inteligência financeira nem sempre é saber aplicar. É importante se conhecer e identificar suas necessidades para entender seu perfil de consumidor e, a partir disso, criar um planejamento; caso contrário, gerará frustração, pois não será possível alcançar as metas estabelecidas. Estimular as crianças a entenderem suas necessidades enquanto pequenas permite que, quando adultas, tenham uma maior consciência sobre suas finanças […]”, diz a profissional.
A seguir, confira 5 passos para desenvolver a inteligência financeira nos pequenos. Veja!
1. Converse sobre dinheiro
Explique o papel do dinheiro, a necessidade de trabalhar e o esforço para conquistá-lo. Os conceitos precisam ser inseridos aos poucos para que a criança possa assimilá-los.
2. Faça brincadeiras lúdicas
O brincar estimula e ajuda a assimilar informações; brinque de ir ao mercado, por exemplo, e aborde noções de quantidade, valor e necessidade.
3. Estimule a compensação
Defina metas a serem cumpridas com base em compensação. Assim, poderá estimular autonomia e autogestão das finanças.
4. Ofereça mesada
Uma boa forma de estimular o entendimento pessoal e emocional com o dinheiro é disponibilizar um valor para a criança gastar ao longo do mês.
5. Compre um cofrinho
Forma de poupar dinheiro antiga, um cofrinho incentiva a juntar as primeiras economias.
Por Laíse Marcondes