5 dicas para usar os simulados e melhorar o desempenho no vestibular

5 dicas para usar os simulados e melhorar o desempenho no vestibular
Entender as regras dos parênteses auxilia na construção de textos coesos (Imagem: Dmytro Zinkevych | ShutterStock)

Para se preparar de forma adequada para o Enem e para os diversos vestibulares, a individualidade é peça-chave nesse processo. Nesse sentido, as necessidades, a rotina e os objetivos de cada vestibulando precisam ser considerados no caminho rumo à aprovação.

Entretanto, existe um elemento que não deve ficar de fora da rotina de estudos de nenhum aluno: o simulado. A prática da realização de provas é indispensável para os vestibulandos, de acordo com o professor Michel Arthaud, professor de Química da Plataforma Professor Ferreto.

Importância dos simulados

Os simulados são a única forma de você testar se o conhecimento teórico foi realmente absorvido. “Mas a ‘prova’, por si só, não quer dizer muita coisa e merece uma atenção extra. Às vezes, o aluno está ali, de uma forma imatura escolhendo qualquer alternativa e simplesmente marcando, e só isso não é o suficiente para garantir melhora no desempenho”, explica o docente.

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Pensando nisso, Arthaud listou 5 dicas para ajudar os estudantes que ainda não sabem como usar os simulados de maneira realmente efetiva:

1. Fortaleça sua base teórica

Para evitar o sentimento de desmotivação ao olhar para as questões e perceber que não se compreende nada – ou muito pouco – do conteúdo, é essencial que a teoria esteja fixa na memória do aluno. Assistir a videoaulas, fazer resumos e mergulhar em leituras são excelentes exemplos de como fortalecer a base teórica.

”Muitas vezes, o treineiro dá um passo maior que a perna ao tentar pular direto para os exercícios. Antes de qualquer coisa, foque o conteúdo, entenda e estude, invista o seu tempo naquilo que está lhe faltando”, aconselha o professor.

2. Cronometre o tempo das provas

O termo “simulado” não é à toa. O estudante precisa, de fato, simular que está realizando uma prova, e definir um tempo limite é extremamente importante para ir se adaptando à pressão dos vestibulares e para pegar o ritmo dos exames. Estes, normalmente, disponibilizam uma média de 3 ou 4 minutos por questão.
 
Ao cronometrar os minutos utilizados para cada questão e escrita da redação, o aluno adquire uma experiência que faz toda a diferença lá na frente, conforme destaca o professor.

Jovem cronometrando exercícios de prova
Ganhe produtividade nos estudos a partir da organização do tempo (Imagem: insta_photos | ShutterStock)

3. Analise as questões minuciosamente

Esse ponto é sempre válido de “puxões de orelha”, pois é muito comum haver situações em que o estudante sabe a resposta correta, mas, por falta de atenção, acaba marcando a alternativa errada. “Nada de deixar a ansiedade falar mais alto, respire, leia o enunciado, faça uma breve reflexão sobre as alternativas e, aí sim, marque a alternativa”, recomenda.

Fazer um simulado “por fazer”, sem se dedicar verdadeiramente ao teste – que não é só de conhecimento, mas físico e psicológico também – não irá te ajudar a evoluir. Parece óbvio, mas o aluno precisa depositar toda sua dedicação e seriedade nesse momento.

4. Invista na correção

Simulado respondido, acabou o trabalho? Não! O professor de química ressalta que a correção é a etapa de maior relevância durante todo o processo. Nessa etapa, a cada acerto ou erro, é preciso se questionar o que o fez chegar àquela resposta.

O docente considera que essa é a etapa mais trabalhosa, mas é esse ponto de virada de que os treineiros precisam para se tornarem cada vez melhores. “Contabilizar quantas questões tiveram um resultado positivo e negativo e, assim, mapear onde as dificuldades estão persistindo”, aponta ele.

5. Se necessário, volte para a teoria

Após a correção, se o aluno perceber que não atingiu o resultado esperado, é preciso refletir sobre o que pode ter prejudicado o desempenho. Em alguns casos, o estudante pisa na bola por conta do nervosismo, da pressa, ou simplesmente porque algum conteúdo não foi totalmente absorvido. A partir disso, é criada a consciência do que precisa ser aperfeiçoado.

Ao longo da jornada até a aprovação, a teoria será revisitada diversas vezes. “Uma frase que tem que ficar guardada na cabeça é: errar é bom, é no erro que a gente aprende. Se você só acertar, isso não vai te fazer bem, porque você vai acabar tendo a falsa impressão de que sabe de tudo. Agora, se você erra e verifica o motivo, é aí que você nota que conseguirá superá-lo e crescer através disso” comenta Arthaud.

Por Juliana Calanca

Manoella Bittencourt

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