Segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia, o endividamento é um dos maiores vilões na vida dos brasileiros. O estudo indica que oito em cada dez famílias no país estão enfrentando algum tipo de dívida, e aproximadamente um terço delas têm dívidas em atraso. Seguindo nessa linha, um dos agravantes é o cartão de crédito que, associado a uma má gestão financeira, torna as pessoas vulneráveis a crises e imprevistos.
Para André Minucci, mentor de empresários, essa forma de pagamento, sem os devidos cuidados, pode ser uma armadilha, levando muitas pessoas a gastarem mais do que podem pagar, resultando em dívidas que se acumulam rapidamente devido aos juros altos. Nesse cenário desafiador, o treinamento de inteligência emocional é a solução.
“Ele [treinamento de inteligência emocional] pode ajudar as pessoas a compreender e gerenciar melhor suas emoções em relação ao dinheiro, evitando decisões impulsivas e comportamentos de risco que contribuem para o endividamento, garantindo uma base sólida para o futuro”, diz o especialista.
Para isso, algumas dicas importantes podem ser consideradas, como:
1. Defina um orçamento mensal
Estabeleça um orçamento mensal realista, levando em conta todas as despesas fixas e variáveis, bem como a reserva para emergências.
2. Controle os gastos
Registre todas as despesas para entender para onde está indo o dinheiro. Existem aplicativos e planilhas que podem auxiliar nesse controle.
3. Foque nas necessidades
Diferencie entre desejos e necessidades. Priorize o pagamento de contas essenciais, como moradia, alimentação e saúde, antes de gastos supérfluos.
4. Evite compras impulsivas
Reflita antes de realizar uma compra, especialmente se ela for de alto valor. Pergunte a si se o item é realmente necessário e se cabe no seu orçamento.
5. Negocie as dívidas
Caso já esteja endividado, busque negociar as dívidas. Muitas vezes é possível obter descontos ou condições de pagamento mais favoráveis.
6. Crie uma reserva para emergência
Mantenha uma reserva de emergência equivalente a pelo menos três a seis meses de despesas fixas. Isso proporciona segurança em caso de imprevistos, como perda de emprego ou despesas médicas inesperadas.
Por Mariana Martins