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7 benefícios do ômega 3 para a saúde

Cubos formando a palavra ômega 3 ao lado de alimentos que possuem o ômega 3 como salmão, abacate, ovo, nozes

O ômega 3 tem uma potente ação anti-inflamatória (Imagem: Evan Lorne | Shutterstock)

O ômega 3 é uma categoria de ácidos graxos essenciais para o corpo humano, sendo fundamental para promoção da saúde cardiovascular, cerebral e ocular, além de ser reconhecido por suas propriedades anti-inflamatórias.

“Além disso, o ácido diminui o risco da arteriosclerose, alivia dores e inflamações, previne pressão alta, controla o apetite, previne a depressão pós-parto, auxilia no desenvolvimento cerebral dos fetos, previne o câncer de próstata e reduz o mau colesterol (LDL)”, explica a nutricionista Andreia Camilla Oliveira.

Como nosso organismo não consegue sintetizar ômega 3 em quantidades suficientes, é essencial incluir na dieta alimentos que sejam ricos nesse ácido graxo. Ele é encontrado principalmente nos peixes de água fria, como atum, salmão, sardinha, tainha e bacalhau. Além disso, também está presente nas sementes de linhaça e de chia, nas nozes e no abacate.

A seguir, confira 7 benefícios do ômega 3 para a saúde!

1. Ação anti-inflamatória 

O ômega 3 é um poderoso anti-inflamatório que pode ajudar a reduzir inflamação em todo o corpo. Isso é especialmente útil para pessoas que sofrem de condições crônicas, como artrite e doenças intestinais, incluindo a doença de Crohn. “[O ômega 3] é um importante ácido graxo anti-inflamatório. Ele auxilia no processo de recuperação de diversas células do organismo, por fazer parte da estrutura delas”, explica Ricardo Zanuto, nutricionista e mestre e doutor em Fisiologia Humana e Biofísica.

2. Alívio da enxaqueca

Conforme a nutricionista Andréia Manetti Previero, alguns alimentos ajudam a melhorar e combater os quadros de enxaqueca, pois evitam que substâncias pró-inflamatórias causem a dilatação dos vasos sanguíneos. O ômega 3 presente em salmão, sardinha, arenque, atum e semente de linhaça, por exemplo, tem ação anti-inflamatória.  

3. Melhora as funções cognitivas 

O ômega 3 desempenha um papel essencial no desenvolvimento e na funcionalidade do cérebro, contribuindo para a melhoria da memória, concentração e funções cognitivas, além de reduzir o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

“Alguns nutrientes como ômega 3, flavonoides, colina, vitaminas do complexo B e vitamina D exercem funções protetoras e reparadoras nas células neurológicas”, diz a nutricionista Gabriela Mendes Taveiros.

4. Previne o risco de osteoporose 

O ômega 3 melhora a densidade mineral óssea, o que reduz significativamente o risco de osteoporose e fraturas ósseas. Esse efeito é especialmente importante para mulheres na pós-menopausa, uma vez que estão mais suscetíveis a perda óssea devido à alteração hormonal que o corpo passa nesse período. 

O ômega 3 ajuda a reduzir as inflamações da pele (Imagem: Irina Bg | Shutterstock)

5. Deixa a pele mais saudável

O ômega 3 auxilia no tratamento de inflamações da pele, além de deixar a pele mais hidratada e saudável. “Os ácidos graxos do tipo ômega 3 são importantes para manter equilíbrio de perfil inflamatório da pele e prevenir doenças inflamatórias como as dermatites, psoríase e acne”, explica a nutróloga Dra. Marcella Garcez.

6. Aumenta a proteção do sistema imunológico

Devido às suas propriedades anti-inflamatórias, o ômega 3 tem sido associado ao aumento da atividade das células imunes, fortalecendo assim o funcionamento do sistema imunológico. Isso ajuda o corpo a responder de maneira mais eficaz a infecções, contribuindo para uma melhor capacidade de defesa contra doenças.

7. Melhora a saúde do coração

A nutricionista Andreia Camilla Oliveira comenta que o ômega 3 é importantíssimo para o coração, pois ajuda a reduzir o risco de infarto e as taxas de triglicerídeos, além de auxiliar na prevenção de batimentos cardíacos ‘desritmados’, melhorando a saúde dos hipertensos.

Consumindo o ômega 3 de forma segura

Embora ofereça uma ampla gama de benefícios para a saúde, o ômega 3 deve ser incorporado à dieta de forma equilibrada. É importante destacar que pessoas com alergia a frutos do mar podem apresentar sensibilidade ao ácido, o que requer cautela ao considerar seu consumo. O ideal é consultar um profissional de saúde, especialmente se houver preocupações com interações medicamentosas ou condições médicas específicas.

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