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5 dicas para não se endividar na Black Friday

Duas mulheres andando em um shopping fazendo compras

Planejar as compras de Black Friday evita endividamento (Imagem: Pressmaster | Shutterstock)

Muitos consumidores aguardam ansiosamente a Black Friday para fazer compras. Isso porque, no período, os preços são reduzidos, permitindo aproveitar ofertas. No entanto, na empolgação, um erro comum que muitos cometem é gastar mais do que o necessário, tornando a fase de descontos um caminho para as dívidas.

Para evitar este problema, o consultor financeiro Claudio Munhoz, que atende pelo GetNinjas (plataforma para contratação de serviços), lista 5 dicas que vão te ajudar a aproveitar as ofertas sem entrar no vermelho ou cair em golpes. Confira!

1. Se programe

De acordo com o especialista, o ideal é reservar uma quantia para gastar no dia. De preferência, junte o dinheiro com bastante antecedência. Além disso, o profissional orienta que os consumidores tenham foco. “O grande segredo é analisar o que de fato é necessário, visando neste produto específico e comparar preços”, comenta.

2. Evite a ‘Black Fraude’

O termo “Black Fraude” foi criado por alguns consumidores para denunciar falsas promoções ou descontos fantasmas. Para saber se as promoções valem realmente a pena, Cláudio Munhoz orienta a acompanhar antecipadamente a variação de preços dos produtos. Além disso, pontua que o interessado deve entender se sua intenção é guiada pela necessidade ou pelo desejo da compra.

Compras à vista ajuda a evitar taxas e juros (Imagem: George Rudy | Shutterstock)

3. Pague à vista

Para o consultor, é preferível que o consumidor escolha essa modalidade até mesmo em compras feitas no cotidiano. Dessa forma, o comprador evita taxas, os possíveis juros de um parcelamento e ainda consegue descontos expressivos.

Sem contar que, no formato à vista, a dívida não perdura pelos próximos meses ou, até mesmo, anos, não compromete o orçamento e permite a aplicação em novos investimentos. A única ressalva do consultor financeiro em relação ao pagamento feito à vista é se não houver desconto.

4. Guarde o dinheiro que sobrar

Apesar da tentação, é preferível guardar o dinheiro e transformá-lo em investimento, seja montando uma carteira de ações, fundos, títulos públicos, aplicações imobiliárias, entre outros (o que for mais adequado ao interesse do consumidor), ou aplicando no Tesouro Selic. “As decisões de compra devem ser sempre pautadas pela necessidade e não pelo consumismo guiado por falsas promoções”, alerta.

5. Faça uma autoavaliação

Gastar ou não, eis a questão! Para solucionar o questionamento, é necessário fazer uma autoavaliação. O produto é uma necessidade? O preço para adquiri-lo é realmente uma boa chance? Se as respostas forem sim, gastar o dinheiro pode ser uma oportunidade conveniente. Do contrário, reserve a quantia. Não gaste por impulso. 

Por Bruna Zanin 

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