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5 dicas que todo investidor precisa saber antes de aplicar em startups

Ilustração de mãos segurando dinheiro com uma caixa em baixo com uma lâmpada dentro

Investir em startups requer estratégias para evitar erros (Imagem: Igor Samoilik | Shutterstock)

O investimento em startups segue crescendo no país. Segundo uma pesquisa recente da plataforma Sling Hub, realizada em maio de 2023, o Brasil registrou a maior parte dos investimentos em startups da América Latina, sendo 45% do volume total.

Investir em startups pode ser uma jornada emocionante e repleta de oportunidades, mas é necessário fazer uma pesquisa cuidadosa, estar ciente dos riscos e montar uma abordagem estratégica para alcançar o sucesso. Além disso, por se tratar de empresas em constante evolução, o ideal é acompanhar todas as mudanças e ajustar a estratégia de investimento conforme necessário.  

A seguir, confira 5 dicas que podem fazer a diferença para quem pretende investir em uma startup!

1. Conhecer o mercado e a equipe fundadora 

É fundamental que o investidor tenha uma compreensão sólida do mercado em que deseja investir. Acompanhar dados como tendências, concorrência, demanda e potencial de crescimento é mandatório. Além do mais, os fundadores desempenham um papel importante para o sucesso de uma startup. Então, seja um investidor iniciante ou mais experiente, é preciso procurar saber quem faz parte da equipe fundadora do negócio, sua expertise e histórico de sucesso.

2. Fazer uma análise do modelo de negócios 

Toda empresa bem-estruturada possui um modelo de negócios, é o documento que serve de guia para as ações que serão tomadas. O primeiro passo do investidor é analisar com cautela o modelo de negócio para identificar se é sustentável a longo prazo. É preciso entender como a startup gera receitas e se há um plano claro de monetização e mercado real para o produto ou o serviço.

3. Avaliar a situação financeira da empresa 

É recomendável que o investidor realize uma avaliação minuciosa da situação financeira da startup. Ler os relatórios financeiros e entender o potencial de crescimento e os riscos envolvidos no negócio são parte do processo para fazer um investimento sólido e com possibilidades reais de ganhos.

Investir em empresas de diferentes segmentos aumenta as chances de sucesso (Imagem: ImageFlow | Shutterstock)

4. Diversificar a carteira de investimentos

Investir em startups envolve riscos e, para mitigá-los, se faz necessária a diversificação da carteira de investimentos. Não é aconselhável que o investidor faça uma aplicação em um único tipo de empresa, é preciso buscar mais de uma opção viável no mercado.

Além de tudo, é importante ter uma estratégia de saída clara, como uma aquisição possível de M&A, outras séries de investimento ou oferta pública inicial, conhecida como IPO, do nome em inglês “Initial Public Offering“. Outra dica valiosa é estar atento às oportunidades de coinvestimento com outros investidores ou fundos para compartilhar riscos e aumentar as chances de ser bem-sucedido no negócio.

5. Pensar a longo prazo

Quando pensamos em startups, é comum achar que os investimentos têm um rápido retorno e que esse tipo de empresa experimenta crescimento acelerado. Tal cenário não representa a realidade das empresas. Para investir em startups, é essencial adotar uma mentalidade aberta à inovação e ao risco, assim como estar preparado para o longo prazo. Muitas vezes, esses investimentos levam tempo para amadurecer e gerar um retorno significativo, e estar disposto a apoiar as reflexões e os desafios ao longo do caminho é parte do processo.

Por Gabrielle Vieira

Diretora de operações da FHE Ventures, uma corporate venture builder cujo principal objetivo é desenvolver soluções inovadoras voltadas ou adaptadas para as áreas de saúde e educação.

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