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Entenda as diferenças entre a calvície feminina e a masculina

Médica examinando paciente com alopecia

Um dos primeiros passos para controlar a queda de cabelo é consultar um especialista (Imagem: megaflopp | Shutterstock)

A queda de cabelo é algo que costuma causar preocupação em homens e mulheres. No entanto, uma pessoa saudável tende a perder de 30 a 80 fios todos os dias. Começa a ser considerada uma queda significativa quando esse número aumenta para 100 fios ou mais. Também é preciso ficar atento quando o volume da queda é maior e ela se torna duradoura, além do aparecimento de falhas.

Queda de cabelo sazonal

A queda de cabelo pode ser dividida em dois grupos: sazonal e androgenética. No caso da sazonal, o cenário pode ser revertido por meio de tratamentos e hábitos específicos, e as causas podem ser pequenos distúrbios no equilíbrio hormonal, falta de vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais ou, até mesmo, estresse. 

“Alguns hábitos como má alimentação, sedentarismo e álcool em excesso, além de prejudicarem a saúde, podem contribuir para a piora da queda capilar, porém não podemos considerá-los como causa da calvície.  Além disso, o uso de bonés, capacetes e produtos inadequados para o couro cabeludo também pode prejudicar quem já tem tendência a essa disfunção”, explica Tamara Ricca, biomédica tricologista e educadora técnica da Keune. 

Queda de cabelo androgenética

Na queda de cabelo androgenética, os danos são mais extremos, causados por grandes alterações no equilíbrio hormonal, doenças crônicas e aspectos hereditários. Quando se nota a queda frequente e surgimento de falhas, o ideal é que seja consultado um especialista para avaliar se é calvície. E é preciso entender que os tratamentos e sintomas são distintos para homens e mulheres.

“Os padrões de cada calvície são diferentes. A calvície masculina afeta 80% dos homens e se manifesta a partir das entradas ou no vértex, evoluindo para regiões calvas bem evidentes; já no caso da feminina, que afeta 50% das mulheres, os fios afinam, ficam distantes um dos outros e ocorrem de maneira lenta e difusa”, comenta Tamara Ricca.

Na maioria das vezes, a calvície masculina começa na região das têmporas, coroa da cabeça ou linha capilar frontal (Imagem: Garnar | Shutterstock)

Diferenças entre calvície masculina e feminina

A calvície masculina é geralmente causada pela sensibilidade hereditária dos folículos capilares (DHT), um derivado da testosterona. Esse tipo de calvície é conhecido como alopecia androgenética e costuma começar com o afinamento do cabelo na região das têmporas, linha capilar frontal ou coroa da cabeça. Com o tempo, pode levar à perda de cabelo nessas áreas. Esse processo pode ser gradual e pode começar em homens mais jovens ou mais velhos, variando em intensidade.

A calvície feminina, embora também possa ter influência genética, tende a se manifestar de forma um pouco diferente. Em mulheres, ela é mais difusa e raramente resulta em áreas completamente carecas. Normalmente surge como um afinamento progressivo dos cabelos, especialmente na linha central do couro cabeludo, sem seguir os padrões específicos vistos na calvície masculina. As mulheres podem notar uma redução na densidade capilar ao longo do tempo.

Busque ter hábitos saudáveis

Tanto para homens quanto para mulheres, hábitos de vida saudáveis favorecem o organismo como um todo a entrar em equilíbrio e pode, sim, refletir na qualidade do crescimento dos fios. Para isso, é necessário fazer atividade física, tomar bastante água, evitar água quente no couro cabeludo, não abusar de bebidas alcoólicas e, principalmente, escolher produtos de qualidade que prezam a saúde do couro cabeludo. A atenção a essa região do corpo é fundamental para quem está sofrendo com queda, e o uso de loções específicas pode contribuir muito para a saúde da região. 

“Uma vez que a probabilidade de calvície seja diagnosticada precocemente por um profissional, alguns tratamentos orais e loções tópicas podem ser prescritos para estimular os folículos e prolongar a fase de crescimento”, comenta a tricologista e educadora técnica da Keune. O tratamento vai variar de pessoa para pessoa conforme a avaliação de um especialista. 

Por Beatriz Buch

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