Importância dos cuidadores na rotina de pessoas com transtornos mentais

Importância dos cuidadores na rotina de pessoas com transtornos mentais
A empatia é essencial para o cuidado dos pacientes (Imagem: fizkes | ShutterStock)

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), 86% dos cidadãos brasileiros enfrentam algum tipo de transtorno mental. Por causa disso, em muitas famílias, é necessário contar com assistência especializada para cuidar e orientar pessoas que apresentam algum nível de comprometimento mental, pois elas exigem atenção diferenciada.

Trabalho dos cuidadores

Nesse contexto, a psicóloga Tais Fernandes, que atua no Grupo Said, uma empresa especializada em cuidadores de idosos e pessoas com deficiência, destaca a importância de contar com profissionais capacitados. Isso por que esses especialistas possuem uma formação específica.

“Esses cuidadores aprendem a ter uma escuta ativa e um atendimento humanizado, dessa forma realmente entendendo a demanda e escutando o que o paciente deseja, não apenas com palavras, como também por meio de interpretação comportamental”, complementa.

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Condução profissional

Esses profissionais garantem técnicas de manejo em situações diversas, sabendo lidar com momentos de adversidade, como comportamentos agressivos, dissociativos, delirantes, depressivos, ansiosos, entre outros. Nestas situações, a condução do profissional pode impactar na intensidade e na durabilidade dos acontecimentos.

Homem de fone sentado em sofá conversando com psicóloga
Muitas vezes, famílias precisam de suporte profissional para cuidar de entes queridos (Imagem: Seventyfour | Shutterstock)

Cuidado empático

Taís Fernandes conta que os cuidadores também são treinados para estimular cognitivamente tais pacientes, para exercitarem a saúde mental, de acordo com sua capacidade e limitação.

“Cuidar também é vida, olhar para o outro despido de preconceitos e opiniões próprias é sinônimo de liberdade. Para atuar eticamente é necessário fazer esta reflexão. Por isso, o cuidador conta com empatia e muito respeito, entendendo que todos vivemos vidas diferentes e toda existência deve ser respeitada e aceita”, finaliza a psicóloga.

Por Giovanna Rebelo

Redação EdiCase

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