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5 mitos sobre alimentação para ficar de olho

Mulher sentada na mesa comendo salada com ingredientes frescos verdes

A consciência em relação às escolhas alimentares influencia diretamente o bem-estar e a saúde (Imagem: RossHelen | Shutterstock)

A busca por uma alimentação saudável tem se tornado prioridade para algumas pessoas. Um exemplo é a geração Z, que, de acordo com o Relatório Covitel de 2023, demonstra um crescente interesse em relação à saúde e ao bem-estar. No entanto, o campo da alimentação ainda carrega mitos e informações conflitantes, o que pode até mesmo prejudicar o funcionamento adequado do corpo.

“Embora haja um aumento nas discussões sobre esse tema, de fato, há muitos equívocos sobre o que constitui uma alimentação saudável. A consciência em relação às escolhas alimentares hoje influenciará diretamente o bem-estar no futuro”, explica Denise Real, diretora de nutrição e saúde integrativa na Saludii, plataforma que conecta nutricionistas e pacientes.

Por isso, segundo ela, é preciso atentar-se aos sinais do corpo. “É essencial que as pessoas se reconectem consigo. O corpo envia sinais de desequilíbrio como o estresse, fadiga, dores, problemas intestinais, efeitos na memória, pele e cabelo, bem como sintomas de depressão e ansiedade, que podem estar relacionados a uma alimentação inadequada”, explica.

Para esclarecer o assunto e responder algumas dúvidas em relação ao tema, Denise Real lista 5 mitos sobre a alimentação. Confira!

1. Zerar carboidrato te fará emagrecer

Eliminar completamente os carboidratos de sua dieta leva à redução do estoque de glicogênio muscular e de água no corpo, não necessariamente à perda de gordura. Além disso, essa abordagem pode resultar em uma baixa energia física e mental, prejudicando, inclusive, o humor.

2. É preciso comer a cada 3 horas

Não há uma regra universal, e é preciso lembrar que cada corpo funciona de uma maneira, mesmo que tenha uma série de características que se parecem. Pular refeições durante o dia e exagerar na alimentação à noite, por exemplo, podem prejudicar o organismo, o peso e o resultado de exames importantes, mas não é imperativo seguir um intervalo rígido de 3 horas entre as refeições. O importante é manter um equilíbrio na distribuição das refeições ao longo do dia.

3. Tomar muito café ajuda a ter mais energia

O consumo excessivo de cafeína presente em bebidas como café, chá-mate, refrigerantes e energéticos pode aumentar a ansiedade, causar mau-humor, nervosismo e irritação estomacal. Dependendo do indivíduo, pode prejudicar significativamente a qualidade do sono noturno. Portanto, essa ingestão deve ser consciente e moderada.

O abacate é um dos alimentos que contêm gorduras saudáveis e contribui para a saúde do corpo (Imagem: Erhan Inga | Shutterstock)

4. Evite todo tipo de gordura

Existem gorduras benéficas, como a ômega 3 encontrada em alimentos como abacate, cacau, coco, azeitona e diversas sementes e castanhas. Essas gorduras são antioxidantes e anti-inflamatórios que contribuem para a saúde e a estética do corpo.

5. Produtos diet são mais saudáveis

A menos que o paciente tenha uma indicação médica ou nutricional específica, produtos dietéticos não são necessariamente a melhor opção. Em geral, esses produtos contêm maiores quantidades de adoçantes e corantes, ou seja, mais ingredientes artificiais que podem causar alergias e inflamação no organismo. É importante ler atentamente os rótulos antes de escolher consumir.

Cuidado com as escolhas alimentares

O alimento vai além de um item calórico, ele é composto por nutrientes (vitaminas, minerais e macronutrientes) que desempenham um papel fundamental nas reações do corpo, inclusive no funcionamento cerebral e neuronal.

“Escolhas alimentares inadequadas, como o consumo excessivo de produtos industrializados ricos em aditivos e com baixo teor de nutrientes, podem agravar processos inflamatórios sistêmicos, inferir na digestão, reduzir a disposição, prejudicar o sono e impactar negativamente o humor. Portanto, a atenção às escolhas alimentares é fundamental para promover uma vida mais saudável e equilibrada”, finaliza Denise.

Por Paula Oliveira

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