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5 pilares da inteligência emocional para a gestão de equipes

Mulher com tablet na mão enquanto ocorre uma reunião atrás dela

A inteligência emocional contribui para criar um ambiente de trabalho de confiança entre gestão e liderados (Imagem: Zamrznuti tonovi | Shutterstock)

Em 1995, Daniel Goleman popularizou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ao publicar um livro de mesmo título. Referido por muitos como o “pai da inteligência emocional”, ele, que é doutor em Psicologia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, classificou a IE como a capacidade que possuímos para identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, permitindo que nos motivemos e controlar nossos sentimentos tanto nas relações inter quanto intrapessoais.

De extrema importância, a IE também afeta o ambiente corporativo: afinal, tanto gestor quanto funcionários estão lidando com situações extremamente complexas que demandam muito de seu emocional. Quando nos deparamos com situações que requerem interpessoalidade, é importante, no papel de líder, saber como se comportar diante dos problemas que podem aparecer no meio do caminho.

Pilares da inteligência emocional

Como o conceito de inteligência emocional se baseia em habilidades comportamentais, há alguns pilares essenciais para fazê-lo funcionar listados abaixo. Além disso, segui-los é de suma importância para podermos nos desenvolver como indivíduos em uma sociedade.

1. Autoconsciência

Capacidade fundamental para os líderes entenderem e reconhecerem seus próprios sentimentos e reações diante das situações. Isso inclui diferenciar suas emoções do contexto e das necessidades da equipe, evitando respostas impulsivas e contraproducentes.

2. Autorregulação

Envolve a habilidade de adotar estratégias que gerenciem de forma eficaz as próprias emoções e as da equipe. Os líderes devem controlar suas reações emocionais, mesmo em situações desafiadoras, para oferecer feedback construtivo e promover um ambiente de trabalho saudável.

3. Empatia

Essencial na liderança para compreender sentimentos e perspectivas dos membros da equipe. Ao se colocar no lugar dos colaboradores, os líderes podem adotar estratégias que promovam a satisfação mútua e fortaleçam as relações interpessoais.

4. Motivação 

Capacita os líderes a motivarem e engajarem a equipe em direção aos objetivos comuns. Eles podem mobilizar os sentimentos e emoções dos colaboradores, ajudando-os a enfrentar desafios e alcançar seu máximo potencial.

5. Habilidade social

Expressão prática da inteligência emocional na liderança. Isso inclui a capacidade de oferecer feedback construtivo, comunicar de forma assertiva, não violenta e empática e liderar com compaixão, promovendo um ambiente colaborativo e produtivo.

Quando o líder demonstra preocupação com as necessidades da equipe, fortalece o vínculo entre os colaboradores (Imagem: fizkes | Shutterstock)

Inteligência emocional na gestão de equipes

Reconhecer e tratar as vulnerabilidades de forma sensível é essencial, ainda mais quando a empresa passa por momentos de dificuldade e instabilidades. Quando um líder demonstra preocupação com as necessidades de sua equipe, ele é capaz de criar relações de confiança baseadas na reciprocidade, incentivando o comprometimento do time como um todo.

Investir no desenvolvimento da inteligência emocional é prioritário para os gestores. Essa competência não só fortalece seu vínculo com a equipe, mas também contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

A seguir, estão os principais benefícios da inteligência emocional na gestão de equipes:

Um gestor capaz de colocar em prática os conceitos da inteligência emocional tem em mãos uma importante ferramenta de liderança. O principal benefício disso tudo é uma melhoria significativa no ambiente de trabalho, que fica mais leve e agradável, e contribui para maior produtividade e bem-estar da equipe.

Por Mara Leme Martins

PhD. Vice Presidente do BNI Brasil – Business Network International – a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo

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