Fisioterapeuta explica que essa doença atinge principalmente pessoas que fazem movimentos repetitivos
Por Julia Vitorazzo
O uso excessivo e constante da articulação do ombro, movimentos repetitivos, impacto direto, entre outros acontecimentos, tendem a ocasionar a síndrome do impacto.
A dor produzida pelo atrito dos tendões do manguito rotador (supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor), tornam doloridos os movimentos básicos do dia a dia, como levantar os braços para realizar atividades diárias, que vão desde estender roupa até a prática esportiva.
Para entender mais, a fisioterapeuta e diretora clínica do Trata Guarulhos, Raquel Silvério, explica mais sobre o assunto.
Grupo de maior risco
“Existe um grupo de maior risco para o desenvolvimento da síndrome do impacto, são eles: pessoas que fazem movimentos muito repetitivos, aqueles que possuem doenças degenerativas e atletas que fazem movimentos com o braço acima do ombro constantemente, como vôlei, handebol, tênis e natação”, explica Raquel Silvério.
> Varíola dos macacos: saiba quais são os sintomas e como é transmitida a doença
Diagnóstico e tratamento da síndrome do impacto
De acordo com a fisioterapeuta Raquel Silvério, o tratamento e o diagnóstico devem ser realizados por profissionais especializados e por meio de exames clínicos e de imagem, para identificar a presença de um aumento ósseo em uma das estruturas que compõem o ombro ou mesmo para avaliar rupturas tendíneas, tendinites e bursites.
“Para o tratamento é importante que o paciente evite momentaneamente as atividades que piorem a dor e utilize compressas geladas de imediato”, comenta a especialista.
Como reduzir os desconfortos
“Muitos pensam que essa síndrome só atinge atletas, mas recebo em meu consultório vários casos de mulheres, donas de casa, que sofrem com as dores nos ombros. Tarefas domésticas como colocar roupa no varal, acabam se tornando algo torturante, já que o ombro é muito acionado nesse momento”, explica Raquel Silvério.
Segundo a fisioterapeuta, é recomendado realizar atividades que restabeleça a qualidade e força muscular sem gerar sobrecarga na região. “As atividades físicas podem ser uma ótima saída para reduzir esse desconforto”, indica, porém o ideal é tratar dessa síndrome primeiro para que não piore o quadro.