O outono é uma estação marcada por temperaturas mais amenas, paisagens coloridas e uma atmosfera tranquila. No entanto, essa mudança de clima também pode afetar a pele de maneiras sutis, exigindo cuidados extras para manter a sua saúde e beleza.
Os ventos da estação são secos e podem retirar a umidade da pele, deixando-a mais seca, áspera e irritada. Isso acontece especialmente em áreas do corpo que estão mais expostas, como o rosto e as mãos. Quando combinados com as temperaturas mais baixas, os ventos outonais podem causar danos significativos à barreira protetora da pele, ocasionando problemas como descamação, vermelhidão e, até mesmo, rachaduras.
“Durante o outono é crucial prestar muita atenção e ter um cuidado extra com a hidratação da pele. Os ventos secos, típicos da estação, podem evaporar a umidade da pele rapidamente, deixando-a desprotegida e suscetível a danos. Além disso, a baixa umidade do ar e uso frequente de aquecedores também podem contribuir negativamente. Por isso, os cuidados devem ser redobrados”, explica a Dra. Vivian Simões Pires, dermatologista responsável pela Clínica Dominique.
Cuidados com a pele no outono
Conforme explica a médica, no outono, é importante adotar uma rotina de cuidados com a pele que inclua:
- Hidratação regular;
- Aumento da ingestão de água, mesmo que não sinta sede;
- Ter uma rotina de skincare que inclua produtos que contenham ingredientes como ácido hialurônico e ceramidas que ajudam a reter a umidade da pele e fortalecer a barreira cutânea;
- Evitar produtos agressivos, como produtos de limpeza, que podem retirar a camada de proteção natural, resultando em maior ressecamento.
Evite os banhos quentes
Nesta época do ano, a Dra. Vivian Simões também recomenda evitar banhos quentes, pois podem contribuir para a perda da umidade da pele. Embora eles sejam tentadores durante os dias frios, segundo a médica, a melhor opção é optar por banhos mornos e curtos e, em seguida, utilizar o hidratante ideal para o seu tipo de pele, a fim de selar a umidade e ajudar a prevenir a perda de água.
Por Felipe Sá