7 dicas para utilizar poltronas e bancos na área externa da casa
Arquitetas explicam como escolher os móveis ideais e como valorizar o ambiente
Por Glaucia Ferreira
Nada mais gostoso do que ter uma área externa bem pensada a fim de aproveitar a vista e o contato com a natureza, se desligar da correria do dia a dia e poder relaxar. “Cada vez mais buscamos integração entre os ambientes internos e externos. Tendências como a natureza dentro de casa e as varandas gourmets abertas para a confraternização são exemplos fortes desse desejo atual”, afirma Danielle Dantas, sócia de Paula Passos no escritório Dantas & Passos Arquitetura.
Para isso, um projeto cuidadoso faz toda a diferença, trazendo mobiliários adequados e propícios para esses espaços. Um dos queridinhos e indispensáveis é a poltrona, seguida pelos bancos. “As peças de área externa devem ser resistentes às intempéries. Tecidos impermeabilizados são sempre bem-vindos e o conforto é mais que necessário”, acrescentam as profissionais, que reuniram diversas dicas sobre o tema.
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1. Definindo a função dos móveis
Antes de escolher um estilo de poltrona ou banco para área externa, as arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos afirmam que é essencial definir a função que a peça terá no espaço. Ela pode ser pensada para se deitar e relaxar ou ser usada na área externa como uma sala de estar para conversas. A poltrona ainda pode ser uma peça para compor um canto de forma mais decorativa e escultural ou, então, conversar com outros mobiliários, seja da própria área externa, seja de uma sala integrada.
“Essa funcionalidade está diretamente ligada com a ergonomia da poltrona ou do banco. Eles podem ter uma espuma mais macia ou mais firme na parte do estofado, encostos fixos ou reclináveis, dentre outras características”, explica Paula Passos, que complementa: “tudo deve ser avaliado juntamente com o tamanho da peça no layout do espaço”.
2. De olho nos tamanhos
Entendendo a função da poltrona ou do banco no espaço externo é hora de pensar em sua dimensão. “Esse é um dos primeiros passos na hora de escolher uma peça e deve levar em conta o tamanho do ambiente. É importante considerar sempre um espaço de circulação adequado, de no mínimo 80 cm entre uma peça e outra”, afirma Danielle Dantas.
Muito versáteis, poltronas e bancos de áreas externas podem ser encontrados em diversos tamanhos e é a dimensão do espaço disponível e a harmonia dos móveis em conjunto que definem qual a melhor opção. “Existem muitas opções no mercado atualmente, mas sempre devem estar integradas visualmente ao ambiente em estudo para um resultado harmonioso”, afirma Paula Passos.
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3. Formas e estilos
Com tantos modelos disponíveis, as poltronas e os bancos de área externa devem ser escolhidos de acordo com o estilo do morador e do projeto como um todo, conversando com o restante da decoração. “Normalmente, eles têm um ar mais casual e leve. É interessante pensar em alternativas de design com linhas mais fluidas e arredondadas, trazendo leveza junto à natureza das áreas externas”, opinam as arquitetas.
Elas podem ser coadjuvantes no conjunto, inseridas de forma mais discreta, ou protagonistas na composição do ambiente, quando, por exemplo, são peças assinadas, com um design especial, ou com um tecido diferenciado e colorido. “Estampas e cores são sempre bem-vindas para trazer descontração e alto astral. O importante é sempre estar em harmonia com o restante da decoração e, sem exageros, para não pesar ou enjoar no dia a dia”, afirma Danielle Dantas.
4. O material correto
O principal cuidado é com a resistência às ações do clima, como sol, chuva ou vento. “Poltronas e bancos para área externa precisam ser resistentes e devem ser confeccionados com matérias-primas que não estraguem facilmente, como alumínio, fibras sintéticas e ferro. Vale lembrar ainda que os produtos de fibra não se dão bem em lugares que chovem”, afirma Paula Passos. Os tecidos também devem ser impermeabilizados, resistentes e que sequem de forma rápida, como os sintéticos.
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5. Tipos de poltronas e bancos para área externa
Poltronas e bancos de alumínio
Tendem a ser mais leves e fáceis de carregar, cuidado apenas com locais que ventem muito. São fáceis de limpar e bastante resistentes, super indicadas para áreas litorâneas;
Móveis de fibra sintética
São similares aos de material natural e possuem como vantagem a resistência e maior durabilidade até para maresia;
Móveis de ferro
Já as de ferro são muito duráveis, mas mais pesadas. Precisam receber uma camada de esmalte protetor para melhor conservação e é necessário observar se existem pontos de oxidação, que devem ser pintados logo no início para que não avancem;
Modelos de polipropileno ou plástico
São leves e fáceis de limpar. Existem peças com tratamento UV, o que garante mais tempo de vida;
Mobiliário de madeira
Traz sempre aconchego e charme para os ambientes, mas deve receber um tratamento específico para área externa, com seladora. Entre as opções, é a que demanda mais manutenção quando exposta ao tempo.
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6. Cuidado com a disposição
As arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos trazem algumas dicas sobre a disposição das poltronas e dos bancos. “Tudo depende de um planejamento inicial, de um projeto consciente com layout bem dimensionado”, explicam.
A planta de arquitetura do espaço disponível deve ser estudada de forma criteriosa para receber o mobiliário, pensando inclusive em questões como insolação, quantidade de vento, como a chuva afeta a área, integração com paisagismo. “A disposição do mobiliário deve valorizar o ambiente junto com o paisagismo, aproveitando cada espaço de forma funcional e bem pensada”, diz Paula Passos.
7. Como compor o ambiente
Segundo as profissionais, uma boa opção é usar poltronas junto com pufes para um maior conforto. No caso de ter mais gente em casa, os pufes e bancos também servem com assentos extras. As poltronas podem ser dispostas em círculos, com uma mesa de centro redonda, para um leve ambiente de conversa, ou tomar um aperitivo, tipo um lounge redondo.
Ainda podem ser dispostas juntamente com sofás ou chaises da mesma linha, colocadas ao lado dos sofás com mesas de canto, compondo os ambientes como uma sala de estar, ou em conjunto com um ombrelone, para a proteção do sol. “Se o local tem uma vista privilegiada é legal procurar dispor os móveis para admirar a vista ou um pôr do sol”, destacam. O importante é valorizar o espaço e pensar em uma disposição que faça sentido com a função pensada para a poltrona naquele lugar.
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