5 atitudes que líderes devem evitar ao lidar com os colaboradores
Atitudes constrangedoras de chefes com os colaboradores podem acarretar sérias consequências no ambiente de trabalho. Funcionários que se sentem desrespeitados tendem a desenvolver níveis elevados de estresse, o que pode resultar em maior rotatividade, aumento das ausências e até problemas de saúde.
“Entender os desafios que existem dentro da liderança de um time ajuda a fortalecer as melhores práticas de gestão e, assim, superá-los facilmente. Se aproxime o máximo possível do time e se mantenha aberto para ouvir feedbacks que possam colaborar com a otimização do time como um todo”, ressalta Ricardo Karam, head de produto do Agidesk, plataforma de automação de processos de atendimento.
Pensando nisso, confira 5 atitudes que líderes devem evitar ao lidar com os colaboradores!
1. Críticas públicas
Deve-se evitar fazer críticas de maneira pública, sem oferecer a oportunidade para o funcionário se explicar ou deixar de dar um feedback construtivo. “É importante que o funcionário tenha sempre um feedback, independentemente do resultado ser bom ou ruim. Cada equipe deve ter o retorno do seu líder de acordo com suas demandas”, aconselha Adriana Barbosa, diretora-geral e fundadora da Payleven.
2. Falta de reconhecimento
É negativo para a relação trabalhador-empregado não valorizar ou reconhecer o trabalho dos funcionários, ignorando suas contribuições e conquistas.
3. Tratamento injusto
Não se deve aplicar regras ou benefícios de maneira desigual entre os funcionários, favorecendo alguns em detrimento de outros sem justificativa clara.
4. Comunicação agressiva
Não se deve utilizar um tom de voz agressivo ou arrogante ao se comunicar com os funcionários, o que pode criar um ambiente intimidador e hostil. “A construção de um ambiente de trabalho baseado em interações de confiança é o alicerce para criação de relações éticas e saudáveis”, explica Márcia Kareslisky, consultora em comunicação.
5. Negligenciar as necessidades profissionais
Não se deve ignorar as necessidades dos funcionários, como questões de saúde, família ou desenvolvimento profissional, demonstrando falta de empatia e interesse genuíno pelo bem-estar da equipe. “As empresas precisam oferecer vantagens aos cargos para atraírem os melhores talentos, mas também é necessário olhar para a saúde mental daqueles que já estão contratados e se preocupar com o aspecto humano na empresa. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é fundamental para uma vida mais saudável”, diz o CMO e psicólogo da rede Minds, Augusto Jimenez.