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5 dicas para alavancar as vendas nas redes sociais

imagem de mulher sorrindo, segurando ilustração de botão de like e, em volta dela, moldura de post do instagram

As redes sociais podem ajudar na venda de produtos (Imagem: ImageFlow | Shutterstock)

As redes sociais têm se consolidado como um importante espaço para a venda de produtos, transformando a forma como consumidores e empresas interagem. O chamado social commerce, que une a conveniência do comércio eletrônico à dinâmica das redes sociais, oferece uma experiência diferenciada, mais imersiva e com uma jornada de compra simplificada.

O Brasil tem hoje 150 milhões de usuários de redes sociais, o que representa mais de 70% da população. De acordo com previsões do Brazil Social Commerce Market, o social commerce deve crescer a uma taxa média de quase 40% ao ano entre 2022 e 2028 com um faturamento anual de quase US$ 16 bilhões.

Andrea Rios, especialista em vendas e marketing, fundadora da Orcas e professora convidada no MBA da Fundação Getúlio Vargas, explica que o consumidor brasileiro tem curiosidade em experimentar novidades em termos de tecnologia. “Redes sociais como Facebook, Instagram e, principalmente, o TikTok, atraem os mais jovens com uma linguagem atraente e direta para esse público. Elas também são canais de vendas”, diz.

Abaixo, Andrea Rios dá algumas dicas para aproveitar o potencial do social commerce. Confira!

1. Invista no live commerce

Um exemplo de estratégia para os mais jovens nas redes é o chamado live commerce, que é realizado por meio de lives e vídeos ao vivo. “Esta modalidade de compra oferece muitas vantagens para as empresas. Ele acelera a conversão do consumidor porque as vendas ao vivo são muito envolventes e divertidas. Para quem busca lançamentos e sugestões, é o ideal”, explica Andrea Rios.

2. Ofereça cupons e explore o senso de urgência

Para incentivar as compras, é comum oferecer descontos e fazer ofertas. Vale a pena explorar o senso de urgência, com cupons únicos e descontos oferecidos naquele momento. Em datas importantes para o varejo, como Dia dos Namorados, Natal e Black Friday, estas são estratégias ideais.

O marketing de influência pode ser uma estratégia para tornar sua marca mais conhecida (Imagem: sitthiphong | Shutterstock)

3. Invista em influenciadores e na experimentação de produtos

As redes sociais são muito procuradas para conhecer produtos. Por isso, a dica é investir em influenciadores. Ter pessoas dando ideias de presentes e testando itens é uma boa ideia.

“É uma estratégia interessante para atrair clientes em potencial para experimentar produtos, sobretudo entre as gerações mais jovens. Por isso, vale a pena investir em influenciadores para demonstrar produtos, fazer tutoriais combinando diferentes itens, incentivando a compra de mais de um produto, por exemplo”, explica Andrea Rios.

Ela ressalta que não é necessário investir nas grandes estrelas das redes, já que as ações com micro e nanos influenciadores muitas vezes são mais efetivas.

4. Aposte na tecnologia

As tecnologias de realidade aumentada e inteligência artificial são grandes aliadas do social commerce. Investir nestas novidades ajuda a permitir a experimentação virtual de produtos, fornecer recomendações personalizadas e aprimorar a experiência oferecida. Este tipo de tecnologia pode ajudar em outros aspectos, inclusive em vendas B2B.

5. Tenha uma estratégia bem definida

Para investir no social commerce, a especialista indica que as marcas façam uma estratégia cuidadosa, levando em consideração uma série de fatores, como analisar a melhor plataforma para fazer uma live, formas de mensurar os resultados e verificar a audiência. “É importante apostar em newsletters, notificações, contagem regressiva e uma série de outras estratégias”, explica.

Andrea Rios conclui que as soluções de social commerce se desenvolveram muito e hoje existem plataformas que permitem um relacionamento direto com o cliente, seja por comunicação via chat ou humanizada com vídeo ao vivo. “Com a aceleração das tecnologias de IA generativa, em breve o relacionamento poderá ser feito com a ajuda de chats inteligentes, caso seja essa a preferência do cliente. O fato é que essa modalidade de compra deve crescer cada vez mais e fazer parte da rotina das empresas e consumidores”, finaliza.

Por Maria Julia Cabral

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