4 dicas para estudar remotamente para o vestibular
Desde 2020, o ensino remoto vem ganhando cada vez mais força entre os estudantes. Conforme o Censo da Educação Superior 2021, entre 2011 e 2021, a modalidade EAD (educação a distância) teve um aumento que somou 474%. Esse modelo não está atraindo somente os alunos de graduação, como também aqueles que estão se preparando para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e querem entrar na universidade.
“O ensino remoto é uma alternativa importante, eficiente e de baixo custo para os alunos que não têm acesso aos cursinhos pré-vestibular, que costumam cobrar valores altos de mensalidade. Outra vantagem é que o aluno passa a gerir seu próprio tempo e determina seu cronograma de estudos. Esses são alguns dos principais diferenciais do ensino remoto, que permite que o aluno seja livre para decidir o que estudar e em que momento estudar, diferentemente dos cursinhos presenciais tradicionais”, avalia Michel Artaud, diretor e docente de química da Plataforma Professor Ferretto.
Preparação para as provas
No modelo a distância, o aluno consegue planejar e revisar os conteúdos à sua própria maneira. Um exemplo é a mineira Maria Eliza Munhoz, ex-aluna da Plataforma Professor Ferretto, que aos 18 anos conquistou o 1° lugar em medicina na UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), um dos vestibulares mais concorridos de Minas Gerais. A agora estudante de medicina apostou na preparação online.
“Durante o período da manhã, eu ia para escola normalmente e, no período da tarde, focava em fazer questões do que tinha visto na aula presencial”, conta a estudante, que preferiu se preparar por etapas. “Nos 2 primeiros anos do ensino médio, foquei mais a parte teórica e, durante o terceiro ano, aumentei o volume de questões e de simulados, assistindo também a revisões de pontos que haviam passado”, descreve a jovem.
Organização no modelo a distância
Abaixo, Michel Arthaud lista outras maneiras de organizar os estudos utilizando a modalidade EAD. Confira!
1. Defina um método
Existem diversas maneiras de estudar, e cada pessoa pode encontrar qual se encaixa melhor em sua rotina. “Cada aluno tem a sua forma de revisar os conteúdos, seja intercalando as matérias, fazendo mapas mentais, entre outros. É importante compreender qual forma de estudar funciona melhor no dia a dia de cada um para aprender de fato e ter sucesso nas provas”, analisa o professor de química.
2. Dedique-se ao planejamento
Após encontrar um bom método de estudos, é essencial planejar como será a sua semana. “Reserve uma hora do seu dia para organizar como será o próximo dia ou semana, analisar simulados e entender os pontos de dificuldade para focar e ter uma base de estudos completa. Com um planejamento estratégico, fica mais fácil de estudar”, aconselha o profissional.
3. Faça parte de um grupo de estudos
Alguns estudantes podem achar o estudo online solitário, sentindo falta de colegas para trocar dicas e vivências de provas. Para driblar isso, é interessante buscar, nas redes sociais, grupos de estudantes que estejam passando ou já passaram pela mesma fase. “A troca de experiências e o incentivo de colegas virtuais podem ajudar a manter a motivação e ser bem-sucedido na fase de preparação para as provas, de maneira mais fluida e tranquila”, recomenda Michel Arthaud.
4. Meça sua evolução com simulados
No ensino remoto também é fundamental testar o progresso nos estudos, e um dos termômetros mais eficazes para verificar o aprendizado são os simulados online. Hoje, muitas plataformas na internet oferecem simulados focados no Enem, vestibulares e outras provas, de forma gratuita, com participação aberta inclusive para quem não é aluno — ou seja, sem gastar nada — como é o caso do Simuladão Enem da Plataforma Professor Ferretto.
“O simulado é uma verdadeira ‘mão na roda’ para os estudantes, pois possibilita que meçam, de forma prática e assertiva, os tópicos que dominam e os pontos de melhoria. Sem dúvida, vale muito a pena participar, pois são ‘ensaios’ para a prova oficial, com a mesma estrutura, número de questões, tempo para resposta e, inclusive, critério de correção, que, no caso da prova do Enem, é a TRI”, finaliza Michel Arthaud.
Por Beatriz Bradley