5 dicas para evitar o terrorismo nutricional

5 dicas para evitar o terrorismo nutricional
Notícias sensacionalistas sobre alimentação distorcem a relação com os alimentos (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)

A crescente disponibilidade de notícias em plataformas digitais é um ponto positivo para o acesso à informação. No entanto, quando não são utilizadas fontes confiáveis, o mecanismo pode se tornar um agente de notícias falsas, especialmente em relação à alimentação. Não à toa, nos últimos tempos, o termo “terrorismo nutricional” cresceu.

Classificando as notícias sensacionalistas que distorcem informações sobre alimentos, criando uma atmosfera de temor em relação à alimentação, o termo tem sido, basicamente, o responsável pelo avanço das dietas da moda, que nem sempre são saudáveis, ou recomendadas. Nesse sentido, a Dra. Sônia dos Santos, nutricionista licenciada em Ciências da Nutrição pela Atlântica Instituto Universitário, explica:

“Ter informações de qualidade e vinda de profissionais é importante para ter um bom direcionamento para uma dieta equilibrada e adequada às suas necessidades específicas, mas para isso é preciso tomar alguns cuidados ao analisar a fonte das suas informações nutricionais”.

Por isso, a especialista lista 5 dicas para você melhorar a sua relação com a comida e combater o terrorismo nutricional. Confira!

1. Desconfie de notícias sensacionalistas

Evite cair em armadilhas de manchetes muito exageradas. Se uma notícia promete soluções milagrosas ou alerta sobre “alimentos proibidos”, verifique a fonte e busque informações mais detalhadas.

2. Verifique a credibilidade da fonte

Prefira informações de fontes confiáveis, como nutricionistas, organizações de saúde ou pesquisas científicas.

Mãos feminina preenchendo uma folha em uma prancheta e segurando uma maçã-verde
Alimentação equilibrada é mais benéfica do que dietas extremas (Imagem: kitzcorner | Shutterstock)

3. Questione as dietas em alta

Esteja atento a modismos, tendências alimentares e dietas da moda. Abordagens equilibradas e sustentáveis são geralmente mais benéficas do que dietas extremas.

4. Evite conselhos que fogem da individualidade

Cada pessoa é única e a escolha dos alimentos que compõem a sua dieta também deve ser feita assim. Por isso, desconfie de conselhos que não consideram a individualidade biológica, preferências alimentares e necessidades mais específicas.

5. Consulte um especialista

Em caso de dúvidas, busque orientação de um nutricionista ou profissional de saúde, eles podem oferecer conselhos mais personalizados, ajudando a criar uma dieta mais realista e saudável.

Por Dra. Sónia dos Santos

Nutricionista, licenciada em Ciências da Nutrição pela Atlântica Instituto Universitário. Atualmente exerce investigação no Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central, EPE, e contexto clínico privado. É mestre em Nutrição Clínica pela Universidade de Granada. Capacitada em Nutrição Comportamental pela USP (Universidade de São Paulo).

Redação EdiCase

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