5 dicas valiosas para fazer uma boa prova no Enem 2023
Falta pouco para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. A primeira etapa será realizada em 5 de novembro (sábado) e contemplará os conteúdos de Ciências Humanas, Linguagens e Redação. Já o segundo dia de prova, 12 de novembro, terá conteúdos de Ciências da Natureza e Matemática.
Com a proximidade do exame, começam a surgir incertezas nos estudantes sobre questões práticas, como a preparação para o dia da prova, como alimentação adequada, otimização do tempo para cada matéria, como usar os textos de apoio para a redação etc.
Para ajudar a esclarecer esses pontos, reunimos um time de especialistas que trazem dicas importantes para alcançar a nota desejada e garantir a entrada no ensino superior. Confira!
1. Cuide da sua saúde mental
À medida que as datas das provas se aproximam, é natural que a ansiedade aumente. Por isso, é preciso desenvolver e praticar o equilíbrio emocional. Dessa forma, é aconselhável diminuir a quantidade de estudo e direcionar mais atenção para a preparação mental. Isso não implica em parar de estudar completamente, mas adotar uma estratégia equilibrada. Nesse estágio, as revisões também desempenham um papel importante.
“A autoconfiança emerge do conhecimento que o estudante tem de seus próprios resultados e habilidades”, explica Heleomar Gonçalves, assessor pedagógico do Líder em Mim. Essa percepção pode impactar no preparo e no desempenho do candidato nos vestibulares.
Além disso, os intervalos e o tempo de descanso são tão cruciais quanto às horas de estudo e de dedicação. Essas pausas são essenciais para a saúde mental. Portanto, é importante dedicar tempo a atividades de lazer e encontrar amigos e familiares para descontrair.
2. Organização para o dia do exame
Faltando poucos dias para a prova, o estudante precisa, mais do que em qualquer outro momento, otimizar o tempo de preparação. André Freitas, diretor do Fibonacci Sistema de Ensino, reconhecido pelo alto índice de aprovação pelo Enem, comenta:
“Conforme realiza simulados e treina para o Enem, o estudante deve montar uma estratégia pessoal para o dia da prova, de acordo com o que acredita que funciona melhor para o seu rendimento. Pode começar pela área do conhecimento que se sente mais confortável ou resolver as questões mais difíceis primeiro. É uma escolha individual que deve ser definida com antecedência”.
3. Cronograma de estudo
Uma dica importante para os estudantes é elaborar um cronograma de estudo com base nos objetivos a serem alcançados nesta prova. De acordo com Rosana Horta, assessora pedagógica e professora da área de Linguagens e suas Tecnologias da Rede Pitágoras, o ideal é dividir o tempo em blocos de estudos. “Procure estudar espaços de 30 a 50 minutos, intercalados com pausas de 5 a 10 minutos, considerando o ritmo pessoal de aprendizado”, explica.
A especialista afirma que é essencial intercalar os conteúdos estudados, variando entre leituras, resolução de exercícios, revisão e prática de simulados, por exemplo. “Os bons materiais didáticos possuem um papel fundamental na preparação. Por isso, é importante usar aplicativos e ferramentas digitais de aprendizagem que contenham materiais como livros, notas, resumos e recursos diversos […]”, afirma.
4. Cuidados importantes com a redação
Escrever uma boa redação fará toda a diferença na média final do Enem, o que pode garantir o ingresso na universidade dos sonhos. “A redação do Enem possui particularidades que precisam ser atendidas para se obter uma nota alta. Dentre essas especificidades, existem: a proposta interventiva, a presença adequada e constante de elementos coesivos e a mobilização de ao menos um repertório legitimado externo aos textos motivadores, relacionado ao tema proposto – e com uso produtivo, isto é, que fundamente a argumentação do estudante”, explica Julia Ferreira, coordenadora de redação da plataforma Redação Nota 1000.
5. Revisitando provas dos anos anteriores
O Enem deste ano não mudou! Então, como o modelo do exame permanece o mesmo, é válido revisitar as últimas edições para se familiarizar com o formato das questões. Talita Fagundes, gerente pedagógica da Plataforma PAR, explica que essa é uma maneira de identificar assuntos que possam reforçar a assimilação do conteúdo. “Refazer provas das edições anteriores pode servir como um mapa dos pontos fortes e também um indicativo do que pode ser aprimorado”, afirma.
A especialista pontua que o ato de fazer os exercícios também é fundamental para analisar o tempo de resolução gasto para cada questão. “É importante lembrar que ficar tempo demais em uma das questões pode comprometer a resolução da prova como um todo. No entanto, ‘chutar’ respostas deve ser a última alternativa. Isso diminui o risco de penalizações em questões afins, já que a prova é corrigida pela TRI (Teoria de Resposta ao Item)”, diz Talita Fagundes.
Por Luana Anjos