6 dúvidas sobre a relação entre pão francês e emagrecimento

6 dúvidas sobre a relação entre pão francês e emagrecimento
Pão francês pode influenciar ganho de peso (Imagem: RHJPhtotos | Shutterstock)

Cheirinho delicioso, casquinha dourada e crocante, miolo macio… Todos esses adjetivos são convidativos e descrevem muito bem o famoso pão francês, muito popular no Brasil desde o século XX, quando ele invadiu as padarias. Apesar de gostoso, ele é uma fonte de carboidratos e um dos vilões da dieta. Por isso, com a ajuda da nutricionista Elizabeth do Nascimento, Mestre em Saúde Pública pela USP (Universidade de São Paulo), esclarecemos todas as dúvidas sobre esse alimento. 

1. Afinal, ele interfere no ganho de peso ou não? 

Sim, o pãozinho francês realmente engorda mais se comparado a alguns outros pães disponíveis no mercado, como o integral. O pãozinho francês com 50 g possui cerca de 140 kcal e 80% dessas calorias são derivadas de carboidrato de alto índice glicêmico.  

“As pessoas costumam somar ao pãozinho recheios que vão desde a simples manteiga a itens com elevado teor de gordura, como queijos, presuntos, hambúrgueres, salsichas, associados a maioneses e molhos diversos. Com a inclusão desses recheios, os sanduíches com o pãozinho francês ficam ainda mais calóricos”, explica Elizabeth do Nascimento. 

Receba as novidades sobre Saúde e Bem-estar, Astrologia, Beleza, Culinária e muito mais!

2. Quais alimentos podem substituir o pão francês? 

O pão francês pode ser substituído por pães e biscoitos à base de farinha integral, que possuem teor calórico levemente menor. Ou, ainda, por outros cereais e/ou preparações como cuscuz de farinha de milho, quinoa, panquecas, granolas, aveia, banana da terra, frutas, raízes e tubérculos, tais como mandioca, mandioquinha e outros alimentos nutritivos

3. O que o pão integral tem que os outros não têm? 

O pão integral tem em sua composição vitaminas e minerais importantes para a saúde do organismo, como a vitamina B1 (nutre as células dos músculos e do sistema nervoso), a vitamina B2 (atua no desenvolvimento e renovação celular), a vitamina E (que está presente no gérmen do trigo e é um nutriente importante no retardamento do envelhecimento celular), entre outras. “Além disso, as fibras alimentares contidas no pão integral podem ajudar o intestino”, afirma a nutricionista. 

Pão francês em cima de tábua e ao lado de cesto com outros pães
O pão feito em casa pode ser mais saudável (Imagem: RHJPhtotos | Shutterstock)

4. O pão caseiro é mais saudável? 

Existem várias receitas de pães caseiros que variam desde o valor calórico até o sabor e valor nutricional. Podemos elaborar pães com ingredientes como cenoura, mandioca, arroz, espinafre, beterraba, abóbora, inhame, batata, ameixas, maçãs, passas e outras frutas secas.  

“Geralmente são acrescidos ingredientes que aumentam a maciez e o sabor nessas receitas, como gorduras, ovos, mel e leite. Esses componentes acabam tornando os pães caseiros mais calóricos. No entanto, eles têm a vantagem de não conterem aditivos alimentares como aromatizantes, corantes e conservantes, o que os torna mais saudáveis”, explica Elizabeth do Nascimento. 

5. Torrada ou pão: o que tem menos calorias? 

Ao contrário do que imaginamos, as torradas são mais calóricas. A diferença é que a torrada tem menos água em sua composição do que o pão francês, assim os nutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) ficam mais concentrados e, por consequência, com maior valor calórico. Contudo, temos a falsa impressão de que são menos calóricos por serem mais leves.

“O alerta maior é se as torradas vierem amanteigadas, pois corremos o risco de comê-las de forma compulsiva. É necessário ter atenção com a quantidade ingerida em cada lanche ou refeição, pois podemos consumir até mais calorias do que quando se ingere o pão. É importante acrescentar que o pão dá mais saciedade a quem o consome”, conta a profissional. 

6. Quero emagrecer. Preciso eliminar o pão de vez do cardápio? 

Quem deseja perder barriga deve, principalmente, pensar na alimentação como um todo. O mais importante é reduzir a quantidade de consumo a que se está habituado. O erro está no exagero.  

Redação EdiCase

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.