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Reposição hormonal em homens: entenda como funciona e quais são os benefícios

Homem de meia-idade em uma sala levantando peso

Reposição hormonal favorece a disposição e a libido dos homens (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)

Não existe uma idade determinada para começar a reposição hormonal em homens, ao contrário do que antes era definido. A recomendação vai depender do que o indivíduo está sentindo, ou seja, varia de acordo com os sintomas, e dos níveis hormonais.

A reposição hormonal é recomendada quando um homem tem um nível baixo de testosterona em relação a um jovem e sintomas referentes à baixa de testosterona, como queda da libido, ereções ruins, ausência de ereções matinais, baixa de humor, indisposição, sensação de fadiga, falta de energia, dificuldade para ganhar massa muscular e para emagrecer, entre outros.

Como funciona o procedimento?

A reposição hormonal pode ser realizada de três maneiras: de forma injetável com aplicações semanais; por meio de um gel transdérmico, usado para que a testosterona penetre na pele e seja absorvida pelo corpo; ou com a aplicação de implantes hormonais, que servem para liberar continuamente o hormônio definido para o tratamento de reposição hormonal. Cada método tem suas vantagens e desvantagens que podem ser abordadas com o médico, de acordo com as necessidades e a preferência de cada paciente.

Níveis de testosterona regularizados aumentam o desempenho em atividades esportivas (Imagem: NDAB Creativity | Shutterstock)

Benefícios da técnica

Diversos benefícios podem ser alcançados com um tratamento de reposição hormonal masculina. Eles vão desde a vida sexual até a prática de atividades físicas. Entre as vantagens, estão:

Riscos do tratamento

Antigamente, acreditava-se que existia risco vascular. Porém, isso não é verdade, pois quem tem níveis baixos de testosterona apresenta um risco maior de desenvolver problemas vasculares, quando comparado a pessoas com níveis adequados.

Se a reposição hormonal for feita de maneira adequada, o risco que existe é um possível aumento da taxa de queda de cabelo, mas que pode ser facilmente controlado. A oleosidade na pele é outro fator colateral. Contudo, de forma geral, os benefícios do tratamento acabam sendo bem maiores.

Por Renato Lobo

Diretor-executivo da Clínica Sculpté, em São Paulo, médico pela Universidade de São Paulo e nutrólogo pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).

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