5 sinais para identificar se uma pinta é câncer de pele

5 sinais para identificar se uma pinta é câncer de pele
Algumas pintas na pele podem ser câncer de pele (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)

O Brasil, conhecido por seu clima tropical, é marcado por altas temperaturas, especialmente em dezembro, quando começa o verão. Com a chegada da estação, cresce a preocupação com a exposição excessiva aos raios ultravioletas e o aumento do risco de câncer de pele.

Para conscientizar a população sobre esses perigos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou a campanha “Dezembro Laranja”. A iniciativa busca promover a reflexão sobre a importância da prevenção e do autocuidado.

Segundo o dermatologista Theodoro Habermann Neto, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), de tempos em tempos é importante fazer uma “inspeção” pelo corpo para identificar pintas suspeitas, principalmente em áreas costumeiramente mais expostas ao sol durante banhos de piscina, de mar ou em prática de esportes ao ar livre.

É preciso ter muita atenção a características suspeitas de melanoma, como é chamado o câncer de pele. Por isso, procure um médico caso identifique sinais como:

1. Assimetria

Pintas com formas assimétricas, ou seja, que não têm um formato definido.

2. Bordas irregulares

Apresentam um lado mais pontudo, outro arredondado, podem ter parte mais saliente, ou seja, são disformes.

3. Cores

A mesma pinta apresenta várias tonalidades de tons marrons que vão desde os mais claros aos mais escuros, sem uniformidade do tom.

Dermatologista avaliando costas de paciente
Pintas com mais de 6 mm podem indicar câncer de pele e precisam de avaliação médica (Imagem: Photoroyalty | Shutterstock)

4. Diâmetro

Lesões com tamanho maior que 6mm (que equivale a um grão de feijão pequeno).

5. Evolução

A pinta vai mudando de aparência no decorrer do tempo e aumentando.

“Esses são pontos de atenção importantes a se observar em qualquer lesão na pele. Mas vale lembrar que essas regras não substituem uma avaliação médica, principalmente quando há histórico familiar. Por segurança, o ideal é incluir, nos cuidados de saúde, uma visita anual ao dermatologista”, sugere Theodoro Habermann Neto.

Cuidados devem fazer parte da rotina

Apesar de informações sobre prevenção do câncer de pele serem amplamente divulgadas, o dermatologista destaca que é sempre importante relembrá-las. “Use protetor solar e reaplique a cada duas horas ou sempre após entrar na água; camiseta e chapéu ou boné também são auxiliares nesta proteção da pele, bem como os óculos solares com proteção UV. E, claro, evite se expor ao sol nos horários mais críticos, ou seja, entre 9h e 15h; afinal, como diz o ditado, nestes horários existe ‘um sol para cada um’. Proteção é saúde!”, conclui Theodoro Habermann Neto.

Por Fabiola Gaspari

Redação EdiCase

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