6 dicas para escolher o colchão ideal para o seu quarto

6 dicas para escolher o colchão ideal para o  seu quarto
Escolher o colchão certo é essencial para o morador ter noites de descanso tranquilas (Imagem: Shutterstock)

O sono desempenha um papel fundamental na saúde e bem-estar do corpo. Noites mal dormidas podem prejudicar o desempenho físico, mental e a disposição ao longo do dia. Por isso é fundamental escolher um colchão adequado. Contudo, com tantas opções no mercado, descobrir o material e o modelo apropriados para a sua necessidade e conforto pode ser uma tarefa difícil.

Segundo a arquiteta Gabriela Mendes, que comanda o escritório que leva seu nome, a seleção do modelo certo é primordial. “O layout pode ser perfeito e agregar as mais belas concepções no que diz respeito à distribuição do mobiliário e dos elementos complementares. Mas se o colchão não oferecer o conforto que cada um precisa, o descanso que tanto necessitamos não será alcançado”, resume a profissional. Por isso ela dá algumas dicas para te ajudar a escolher um colchão. Confira! 

1. Escolha o modelo de acordo com a idade 

O colchão deve acompanhar a idade de quem irá usá-lo. Por isso, o modelo certo é aquele que se adapta à pessoa, respeitando a estrutura corporal e o alinhamento da coluna. Dessa forma, a arquiteta recomenda fazer uma pesquisa prévia de modelos e, se possível, experimentar antes na loja.

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“Sempre oriento nossos clientes uma visita na loja para conhecer como é cada modelo. No caso do casal, um não pode decidir pelo outro: faço questão de levar os dois para trocarem suas impressões e decidirem conjuntamente”, orienta Gabriela Mendes. 

Quarto de criança com uma cama, cabeceira rosa e brinquedos
Colchão de espuma traz conforto para as crianças (Imagem: Rafael Renzo | Projeto escritório Gabriela Mendes)

2. Opte por colchões com espuma para crianças 

Se uma noite bem dormida é imprescindível para os adultos, o mesmo vale para os pequenos. Isso porque durante o sono o corpo deles vivencia o estímulo hormonal do crescimento, assim como a fixação do conhecimento, consolidando tudo aquilo que foi aprendido durante o dia. 

Segundo a arquiteta, os modelos produzidos em espuma são os mais indicados, pois as crianças não possuem estrutura óssea para suportar um colchão mais elaborado, como o de mola. Em relação às medidas, existem colchões infantis mais finos e curtos. Além disso, esses modelos muitas vezes auxiliam no layout do espaço projetado, por possuirem um tamanho menor.

3. Altura do colchão infantil é importante

O colchão infantil não deve ser muito alto e precisa acompanhar a estatura das crianças – quando sentadas na borda, os pezinhos devem tocar diretamente o chão. E, enquanto muitos pais enfrentam o dilema do ‘xixi na cama’, é importante usar uma capa protetora. As versões impermeáveis produzidas em TNT são resistentes, confortáveis e não incomodam durante o uso. 

“Para a higienização, não há necessidade de lavar, bastando efetuar uma limpeza com pano umedecido com água e produto neutro, ou álcool 70, e colocando ao ar livre para secar”, recomenda a arquiteta. Os colchões também devem acompanhar camas com protetores laterais e quinas arredondadas, que evitarão acidentes e proporcionarão mais autonomia para o dia a dia dos pequenos.

4. Observe a característica de cada modelo 

O mercado dispõe de uma ampla oferta de colchões e a verdade é que não existe uma única referência sobre o ideal. “Quando me perguntam sobre o tipo certo, minha resposta é que precisamos entender qual é aquele mais sugerido para atender as necessidades físicas e os desejos”, argumenta a arquiteta. Mas é importante observar alguns pontos.

Mola é uma boa opção para solteiros

A versão de mola, com estrutura entrelaçada em uma camada de espuma, e a mola ensacada, com a sustentação individual de cada uma delas, são destinadas em situações distintas. “Para um solteiro, a mola comum é super tranquila, mas para um casal a ensacada é sinônimo de serenidade, pois a distribuição evita que a propagação do movimento de um interfira no sono do outro”, orienta Gabriela.

Látex é indicado para pessoas alérgicas

Tanto o látex como o viscoelástico são apropriados para uma adaptação plena ao corpo da pessoa, oferecendo sustentação para a coluna, reduzindo dores crônicas e pontos de pressão. Além desse benefício, o látex é indicado para pessoas que sofrem com problemas alérgicos, pois por se tratar de uma matéria-prima hipoalergênica, não acumula ácaros, fungos e bactérias.

Quarto com cama de casal, cabeceira marrom e duas mesas de cabeceira
Colchão ortopédico é indicado para pessoas com problema na coluna (Imagem: Mariana Orsi | Projeto escritório Gabriela Mendes)

Ortopédico é uma boa escolha para quem tem problemas crônicos

Para quem sofre com problemas crônicos na coluna, o ortopédico é constituído por estrutura de madeira na parte interna e revestido por espuma. Conhecidos por serem mais rígidos, é preciso verificar a densidade da espuma para que não aconteça a percepção de um colchão duro demais. 

Magnético proporciona relaxamento

O magnético é conhecido como um colchão terapêutico composto por imãs que formam um campo voltado para a automassagem e circulação sanguínea, entre outros atributos. Contudo, a arquiteta adverte que o modelo é acompanhado por algumas ressalvas. 

“Pessoas cardíacas, que usam marca-passo, não devem optar pelo colchão magnético, pois os imãs interferem na vida útil da bateria do aparelho. O mesmo cuidado se aplica ao uso de celulares e relógios na cama, que podem ter a bateria danificada ou descarregada em um prazo mais rápido”, ressalta Gabriela Mendes. 

5. Analise a densidade do colchão 

Caso o modelo escolhido seja o de espuma, a densidade é um ponto primordial a se considerar. Ela se refere à rigidez do colchão, ou seja, define se ele será mais duro ou mole, de acordo com as especificações. Para as crianças, a densidade 20 é a ideal, enquanto para adultos, a relação entre peso e altura acompanha uma tabela de cálculo. 

“Para uma pessoa com 50 kg e aproximadamente 1,50 m de altura, a densidade 23 é bastante adequada”, exemplifica a especialista. Caso a estrutura escolhida seja de mola, o colchão ideal deve ser calculado com base no peso. Já para as molas ensacadas, a análise considera cada membro do corpo. “Por isso, muitas vezes é importante contar com a ajuda de um profissional, a fim de guiar o usuário para a melhor opção”, comenta Gabriela Mendes. 

6. Defina o tamanho de acordo com o usuário

Em relação aos tamanhos, deve-se considerar a altura de quem utilizará o colchão e, com base nela, é possível escolher entre as opções disponíveis e padronizadas:

  • Infantil (1,30 cm x 60 cm ou 150 cm x 70 cm);
  • Solteiro (1,88 m x 78 cm);
  • Casal (1,88 m x 1,38 m);
  • Queen size (1,98 m x 1,58);
  • King size (2,03 m x 1,93 m). 

Como prolongar a vida útil do colchão?

Há formas simples de prolongar a vida útil de um colchão, como revezando a posição de uso. “Recomendamos que, uma vez ao mês, o morador troque a sua posição, tanto de lado, como da direção”, recomenda a arquiteta. Gabriela Mendes acrescenta que é importante reservar uma folga de, pelo menos, dois centímetros entre a estrutura de camas de marcenaria e o colchão, para que ele não se deforme com o tempo.

Por Beatriz Russo 

Redação EdiCase

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