7 dicas para combater a acne resistente
A acne é uma condição cutânea comum. Embora possa ser facilmente tratada em muitos casos, algumas pessoas podem desenvolver uma forma mais grave e resistente da condição, conhecida como acne resistente.
Ela é caracterizada por lesões inflamatórias profundas e persistentes que, na maioria das vezes, não respondem aos tratamentos convencionais. Porém, muita coisa pode ser feita com o objetivo de tratar as lesões inflamatórias e potencializar o tratamento tópico.
Abaixo, consultamos especialistas para saber o que pode ser feito para tratar o problema. Veja!
1. Procure um dermatologista
Uma das maiores preocupações dos pacientes que buscam o dermatologista para tratar a acne é com o surgimento de cicatrizes após o tratamento. E a melhor maneira de evitar isso é procurando um dermatologista o mais rápido possível.
“Apenas ele poderá realizar uma avaliação e indicar o melhor tratamento, que é prescrito caso a caso. Em casos mais leves, por exemplo, podemos recomendar produtos com ativos que atuam na diminuição da acne, como o peróxido de benzoíla ou niacinamida”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia
Ainda de acordo com a médica, para alguns pacientes, o dermatologista pode indicar remédios para resolver o problema. “Já em casos mais graves, podemos prescrever antibióticos de uso oral ou tópico ou medicamentos que agem diretamente na função da glândula sebácea, como a isotretinoína (o famoso Roacutan)”, afirma.
2. Utilize o ácido glicólico
O ácido glicólico é um alfa-hidroxiácido obtido a partir da cana de açúcar. Esse ativo pode ser utilizado estrategicamente em sabonetes para controle da pele oleosa e da acne. “Ele tem ação esfoliante na pele, removendo células córneas; ele também estimula colágeno, reduz rugas, controla a oleosidade e clareia a pele. É muito indicado para o tratamento da acne, pele oleosa e poros abertos, sendo assim muito bem recomendado para adolescentes nesta condição”, explica Ludmila Bonelli, cosmiatra, especialista em dermatocosmética e diretora científica da Be Belle.
3. Insira tônicos adstringentes na rotina
A loção tônica adstringente é importante para ajudar a retirar a gordura em excesso da pele. As fórmulas que oferecem benefícios hidratantes são as mais indicadas.
4. Melhore a sua alimentação
O excesso de oleosidade na pele pode ser ligado à alimentação, o que pode ser notado em poucas horas ou ter um aumento gradativo de oleosidade que pode levar meses. “O perfil inflamatório no organismo é exacerbado pelo consumo excessivo de açúcares, o que pode desencadear ou agravar doenças inflamatórias na pele como dermatite, acne e psoríase”, explica a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
De acordo com a médica, quando consumidos em excesso, alguns alimentos “desequilibram o organismo, aumentando o perfil inflamatório – também da pele –, o que geralmente resulta em maior estímulo das glândulas sebáceas”. Por isso, deve-se evitar:
- Gorduras não saudáveis presentes em alimentos ultraprocessados;
- Gorduras vegetais modificadas;
- Gorduras saturadas de origem animal;
- Frituras de imersão;
- Alimentos pró-inflamatórios como açúcares em geral, doces em excesso, farinhas brancas e refinadas;
- Ingredientes alergênicos como os corantes, aromatizantes e conservantes artificiais.
5. Pratique exercícios físicos
Além de diversos benefícios para a pele, como estímulo de colágeno, aumento da oxigenação e nutrição celular, a atividade física também reduz os níveis de cortisol, o chamado hormônio do estresse. “Modular o estresse é fundamental para evitar a liberação de mensageiros pró-inflamatórios na pele”, explica a Dra. Paola Pomerantzeff.
6. Renove a pele com HydraFacial
O procedimento de hidrodermoabrasão do HydraFacial é capaz de limpar os poros sem machucar, ajudando a tratar a acne em sessões de 30 minutos. “HydraFacial é um procedimento que consiste em melhorar a aparência da pele ao mesmo tempo em que promove manutenção da saúde do tecido cutâneo; é uma experiência única realizada em (pelo menos) 30 minutos, com (pelo menos) 3 etapas, suficientes para conferir a melhor pele da sua vida”, conta a dermatologista Dra. Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
7. Não esprema as espinhas
Por fim, as especialistas ressaltam que nunca, em hipótese alguma, deve-se espremer espinhas. “Espremer as espinhas é um dos principais motivos para o surgimento das cicatrizes”, finaliza a Dra. Paola Pomerantzeff.
Por Pedro da Holding