5 benefícios da pimenta e como incluí-la na alimentação

5 benefícios da pimenta e como incluí-la na alimentação
A pimenta favorece a saúde de diversas maneiras (Imagem: marcin jucha | Shutterstock)

A pimenta é um ingrediente muito usado na culinária de diversas culturas e países ao redor do mundo. Além de proporcionar um sabor distinto e uma picância característica, também oferece benefícios à saúde. Assim, ela não só enriquece os pratos com um toque único, mas também contribui significativamente para o bem-estar geral.

A seguir, confira 5 benefícios da pimenta e como incluí-la na alimentação!

1. Ação antioxidante

As pimentas são ricas em antioxidantes naturais, como vitaminas A e C e flavonoides, que ajudam a combater os radicais livres no corpo. “As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas enfermidades e processos degenerativos do organismo humano”, explica o cardiologista Bruno Ganem. Dessa maneira, o consumo da pimenta pode ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, como as cardíacas e as neurodegenerativas.

2. Propriedades anti-inflamatórias

A capsaicina, o composto ativo das pimentas que confere o sabor picante, tem propriedades anti-inflamatórias. Isso pode auxiliar no tratamento de condições inflamatórias, como artrite e outros problemas relacionados à inflamação crônica. Todavia, ela não deve substituir o tratamento e o acompanhamento médico.

3. Melhora do metabolismo

Consumir pimenta pode ajudar a acelerar o metabolismo, auxiliando o corpo a queimar calorias de maneira mais eficiente. Isso acontece porque, conforme a nutróloga Dra. Marcella Garcez, os alimentos termogênicos, como a pimenta, aumentam discretamente a termogênese, acelerando o metabolismo e melhorando o processo digestivo. “Mas não pode haver a ilusão de que esses alimentos irão ‘derreter’ a gordura, pois isso não acontece”, alerta.

Pimenta vermelha fatiada em cima de outras pimentas vermelhas, pimenta-do-reino e alho
A pimenta ajuda a proteger o corpo de infecções (Imagem: Africa Studio | Shutterstock)

4. Fortalecimento do sistema imunológico

A pimenta é rica em vitaminas e minerais que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. A vitamina C, em particular, é importante para a produção e função dos glóbulos brancos, essenciais na defesa do corpo contra infecções.

Conforme a farmacêutica Paula Molari Abdo, o sistema imunológico é composto por uma série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas.

5. Propriedades antienvelhecimento

Os antioxidantes presentes na pimenta ajudam a combater os radicais livres, retardando os sinais de envelhecimento. A vitamina C, em particular, é importante para a produção de colágeno, que mantém a pele firme e saudável.

“Os antioxidantes na dieta podem desempenhar um papel importante na prevenção do envelhecimento da pele e anexos cutâneos, pois são compostos que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres, moléculas instáveis que podem causar estresse oxidativo, que está associado ao envelhecimento prematuro da pele e a uma variedade de problemas dermatológicos”, explica a Dra. Marcella Garcez.

Colocando a pimenta na dieta

Consumir pimenta de maneira saudável envolve incorporá-la à dieta em quantidades moderadas e de forma equilibrada. Para isso, comece adicionando pequenas quantidades da opção fresca ou em pó em sopas, saladas, carnes e legumes, ajustando gradualmente conforme sua tolerância ao sabor picante.

Usar pimentas frescas, como pimenta vermelha ou jalapeño, permite aproveitar ao máximo seus nutrientes e compostos bioativos. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo, pois altas doses podem causar desconforto gastrointestinal e outros efeitos adversos.

Redação EdiCase

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