Conheça as principais habilidades buscadas pelas empresas

Conheça as principais habilidades buscadas pelas empresas
Conhecer as habilidades exigidas pelas empresas faz a diferença na contratação (Imagem: NakoPhotography | Shutterstock)

Conhecer as habilidades procuradas pelas empresas é importante para fazer com que a carreira decole, principalmente em um mundo globalizado e repleto de informações. Isso porque as particularidades impostas no momento do recrutamento fazem a diferença na hora de escolher um candidato, principalmente depois da pandemia causada pelo vírus da COVID-19.

Além disso, a conexão entre culturas proporcionada pelo avanço tecnológico modificou o cenário do mercado de trabalho, exigindo novas competências. Nesse ínterim, ter uma segunda língua, por exemplo, não se enquadra, necessariamente, como um diferencial. A seguir, confira as competências mais desejadas pelas empresas para se destacar e conquistar a vaga dos sonhos.

Inteligência emocional e cultural

Entre os diferenciais, as soft skills têm se tornado cada vez mais importantes, como: a inteligência emocional e a inteligência cultural, dois requisitos de grandes proporções. Apesar de serem termos parecidos, têm significados distintos, sendo importante saber diferenciá-los. O primeiro refere-se a saber identificar e lidar com as emoções e os sentimentos próprios e de outros indivíduos. Já a inteligência cultural diz respeito à habilidade de se adaptar e se relacionar de forma correta em situações que envolvem culturas diferentes. 

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De acordo com um levantamento feito pela PageGroup (empresa de recrutamento), 33,8% das empresas valorizam a habilidade de inteligência emocional. Já o relatório “Why diversity matters”, da McKinsey & Company (empresa de consultoria empresarial americana), aponta que empresas com maior diversidade étnica e cultural são 35% mais eficientes e prósperas comparadas ao nível médio das empresas de suas regiões.

“Não é incomum ver empresas que estão crescendo buscar o mercado internacional e, nesse momento, ter colaboradores com habilidades como inteligência cultural e inteligência emocional é decisivo para reter ótimos resultados para o negócio. A educação é parte decisiva desse processo, pois é quando jovens entram em contato com distintas atividades, criam conexões, descobrem como socializar com o meio e descobrem suas paixões. Ter, por exemplo, aulas extracurriculares ajuda o jovem a estimular as habilidades […]”, diz Flávio Liberal, CEO da WorldEd School.

Mulher com cabelo ruivo e de óculos sentada em uma sala de aula
Ensino de qualidade ajuda a desenvolver competências profissionais (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)

Ensino de qualidade

Conforme a pesquisa global realizada pelo HSBC (Banco Global Britânico), 79% das famílias consideram que o melhor investimento que podem fazer é pagar por um ensino de qualidade para os filhos. São muitos os caminhos e as decisões que os jovens precisarão tomar quando finalizarem a Educação Básica e ingressarem no Ensino Superior.

Durante a Educação Básica, realizar aulas extracurriculares desenvolve habilidades cognitivas, pensamento crítico, criatividade, facilita a resolução de problemas e ajuda a preparar o jovem a se tornar protagonista da própria vida. A metodologia das escolas brasileiras, hoje, ensina a decorar conteúdos e ajuda a entrar nas universidades; não prepara para o mercado de trabalho mundial. 

Outras competências procuradas pelos recrutadores

A pesquisa PageGroup ainda reforça que, quando o assunto é o objetivo do recrutamento de talentos, na avaliação de 78% dos executivos pesquisados, o equilíbrio entre as competências comportamentais e técnicas é essencial. Isso permite que as organizações lidem melhor com momentos de crise e incerteza.

Para 65% deles, obter melhores resultados econômicos é o mais importante, enquanto 62% avaliam que agora é essencial criar sinergias entre as áreas da empresa, e 38,8% apontaram que o objetivo é tornar a companhia mais inovadora. Por esse motivo, a base educacional precisa estar bem sólida a fim de desenvolver as pessoas para os desafios nesse percurso. 

Por Rafaela Eufrosino

Redação EdiCase

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