Dia Mundial do Coração: entenda o que é arritmia cardíaca

Dia Mundial do Coração: entenda o que é arritmia cardíaca
É considerado arritmia todas as vezes que o coração não bate no ritmo normal (Imagem: Shutterstock)

O Dia Mundial do Coração é celebrado no dia 29 de setembro. A data visa chamar atenção dos brasileiros para a prevenção das doenças cardiovasculares. As arritmias cardíacas, por exemplo, são alterações elétricas que provocam modificações no ritmo das batidas do coração. Ou seja, é considerado arritmia todas as vezes que o coração não bate no ritmo normal – sem que você tenha feito alguma atividade diferente no seu dia. 

Importância do batimento cardíaco

O coração é um músculo que precisa de um estímulo elétrico para funcionar. Esse estímulo vem de uma estrutura localizada na parte de cima do coração, depois ele percorre células especializadas que levam o estímulo a todo o músculo cardíaco, permitindo que ele exerça sua principal função: bombear o sangue para todo o corpo.  

Entretanto, nem sempre essa estrutura funciona corretamente, gerando alguns problemas. Existem diversos tipos de arritmia e com causas diferentes, muitas delas são benignas, mas algumas podem levar à morte súbita. 

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Tipos de arritmia 

Segundo o médico cardiologista Guilherme Fenelon, existem dois grandes grupos de arritmias: as taquiarritmias e as bradiarritmias. A primeira é aquela em que o coração bate mais rápido do que o normal; a segunda, o coração bate mais devagar. 

Dentro destes dois grupos existe uma classificação pelo local de origem da arritmia. “Existem as arritmias geradas na parte de cima do coração, ou seja, nos átrios, e as que são geradas na parte inferior, nos ventrículos”, explica o doutor, especialista em cardiologia e eletrofisiologia. 

Médica examinando e ouvindo os batimentos cardíacos com estetoscópio do paciente mais velho
As arritmias podem ser causadas por problemas genéticos (Imagem: Shutterstock)

Arritmias benignas ou malignas 

De acordo com o Dr. Guilherme Fenelon, as arritmias benignas normalmente acontecem nos átrios. Elas chateiam o coração, mas tem pouco potencial de levar à morte. Na parte inferior do coração, muitas arritmias também podem ser benignas, mas algumas têm potencial de levar à morte súbita. 

Dentre as arritmias malignas, a fibrilação ventricular é a mais grave delas. “O que faz uma arritmia ser maligna ou benigna é, principalmente, a presença de doença no coração. Quando o coração é normal e apresenta arritmia ela pode ser tratada, dependendo da intensidade ou, até mesmo, pode-se conviver com ela sem maiores problemas. Quando o coração apresenta doenças como infarto, doença de chagas ou insuficiência cardíaca (coração dilatado), elas podem causar arritmias consideradas malignas”, detalha o médico.  

Arritmias causadas por problemas genéticos 

Arritmias malignas também ocorrem por problemas genéticos que afetam a parte elétrica do coração “As arritmias são alterações na parte elétrica do coração, quando esta parte elétrica está doente, a arritmia tem potencial para gerar morte súbita. Esse caso de arritmia afeta mais pessoas jovens, pois nasce com elas, não se desenvolve com o tempo. Entretanto, estes são problemas pouco frequentes”, completa o médico. 

Redação EdiCase

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