4 dicas para reduzir os impactos psicológicos da solteirice
Cada vez mais pessoas enfrentam a pressão social para estar em relacionamento, o que pode desencadear um desafio emocional significativo. O Brasil tem 81 milhões solteiros, segundo os últimos dados do censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Geovani Santiago, coordenador do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, alerta que o Dia dos Solteiros, comemorado em 15 de agosto, pode provocar sentimentos de solidão, ansiedade, estresse, baixa autoestima e depressão, exacerbados pela pressão social ou familiar para estar em um relacionamento.
“Uma pesquisa revelou que 40% dos solteiros sentem-se pressionados a encontrar um parceiro, com um aumento significativo dessa pressão durante o período de comemorações românticas”, destaca o coordenador.
Enfrentando o Dia dos Solteiros
Comparações com casais felizes podem resultar em sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Um estudo conduzido pela American Psychological Association aponta que 27% dos solteiros experimentam uma queda na autoestima durante algumas datas comemorativas.
Para ajudar os solteiros a enfrentarem os impactos emocionais dessa data, o professor lista algumas dicas para driblar as emoções negativas e manter o bem-estar. Confira!
1. Autocuidado
Priorize atividades que promovam o bem-estar físico e emocional, como exercícios, alimentação saudável e práticas de relaxamento como meditação e yoga neste dia.
2. Conexão social
Cultivar conexões sociais significativas com amigos e familiares pode ajudar a mitigar sentimentos de solidão. Planejar encontros neste dia ou chamadas de vídeo pode ser uma boa alternativa.
3. Atividades prazerosas
Envolver-se em hobbies e atividades que tragam alegria e satisfação pode distrair a mente de pensamentos negativos e proporcionar uma sensação de realização.
4. Busque ajuda profissional
Caso os sentimentos de tristeza e solidão sejam intensos e persistentes, procurar ajuda de um profissional de saúde mental pode ser extremamente benéfico.
Por Bianca Lodi Rieg