Saiba como proteger o seu patrimônio em meio à crise

Saiba como proteger o seu patrimônio em meio à crise
É preciso avaliar o nível de risco e o potencial retorno de cada investimento antes de investir (Imagem: Onchira Wongsiri | Shutterstock)

A falência do banco americano Silicon Valley Bank (SVB), que é a maior do setor desde 2008, fez com que muitos investidores ficassem eufóricos, especialmente em países com economias ligadas aos Estados Unidos, como é o caso do Brasil. A grande preocupação é que o episódio provoque uma corrida pela retirada de depósitos nos bancos, causando um efeito dominó no setor bancário dos Estados Unidos.

No Brasil, nos últimos meses a economia tem desacelerado gradativamente, com a taxa Selic em 13,75% e restrições aos créditos, o cenário tem preocupado cada vez mais os investidores brasileiros e deixado o mercado apreensivo. Os dados do setor de varejo e serviços mostraram fraqueza no final de 2022 e, no primeiro trimestre de 2023, podemos ter um PIB com crescimento próximo de zero.

Nessa situação, assim como em relação a taxa de juros elevada e o período de recessão como um todo, muitas pessoas físicas buscam maneiras de diminuir o impacto negativo na sua vida financeira e proteger o patrimônio em meio à crise.

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Invista em ativos de renda fixa

Segundo Luiz Felipe Bazzo, CEO do transferbank, uma das principais soluções de pagamentos e recebimentos internacionais do Brasil, uma das alternativas é investir em ativos de renda fixa, como títulos públicos e privados, fundos da categoria e CDBs. “São modalidades que trazem uma rentabilidade previsível e baixo risco de perda de capital”, diz. “No entanto, é importante que a pessoa também diversifique as suas aplicações e tenha um planejamento do quanto está gastando”, completa.

Nesse sentido, o executivo destaca que investir em ativos no exterior é uma saída excelente para períodos de instabilidade econômica. “Com acesso aos maiores mercados e moedas do mundo, como os Estados Unidos e o dólar, os desafios enfrentados pela economia brasileira se tornam fatores menos preocupantes para quem movimenta o seu dinheiro em terras internacionais. Além disso, é uma ação que promove maiores incentivos ao rendimento”, explica.

Pessoa mostrando uma tabela digital indicando crescimento
Investir em ativos no exterior é uma saída excelente para períodos de instabilidade econômica (Imagem: LookerStudio | Shutterstock)

Avalie as chances de risco

Para Cassio Zeni, sócio do Rubik Capital, escritório parceiro do transferbank, é preciso avaliar o nível de risco e o potencial retorno de cada investimento antes de investir. “Investimentos de maior risco geralmente oferecem um potencial de retorno mais elevado, enquanto investimentos mais conservadores oferecem um retorno mais previsível, entretanto menor”, explica. “Além disso, é importante estabelecer metas de curto, médio e longo prazo, ter uma reserva de emergência e manter uma disciplina financeira, evitando dívidas e gastos desnecessários”, finaliza o executivo.

Dentre os formatos mais conhecidos de proteção do patrimônio internacionalmente, estão: a abertura de conta de investimentos em outras nações, pela facilidade de acessar ações, títulos e fundos de investimento; e imóveis, os quais possuem um grande potencial de valorização. Ainda para investimentos mais elevados, geralmente acima de US$ 500 mil, a constituição de empresas offshor são populares por conta da regulamentação favorável de outros países, que podem oferecer uma série de benefícios fiscais e cambiais.

Por Henrique Vasconcellos

Redação EdiCase

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