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3 técnicas utilizadas para tratar a celulite

Mulher sentada em um banheiro passando creme nas pernas

A celulite pode ser combatida com técnicas diversas (Imagem: erstudio | Shutterstock)

A celulite é algo que afeta grande parte das mulheres e, até mesmo, alguns homens. Ela acontece na pele e no tecido subcutâneo e se manifesta por ondulações e retrações na pele. Não possui cura definitiva, mas os tratamentos estéticos podem ser eficazes em seu controle, desde que sejam combinados com bons hábitos de vida.

A Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia pelo Instituto BWS e referência em tratamentos corporais, destaca a importância de adaptar a abordagem para atender às necessidades individuais de cada paciente, oferecendo um tratamento altamente personalizado. “Por isso, é de fundamental importância que o médico atue não só no tratamento e no diagnóstico, mas na indicação e manejo das técnicas”, diz.

Importância do diagnóstico médico

A médica explica que a fisiopatologia da celulite envolve o acúmulo de gordura localizada e toxinas na região, questões anatômicas para maior facilidade do rompimento das conexões fibrosas, flacidez e dificuldade de circulação. Portanto, o diagnóstico médico é importante para indicar um plano de tratamento que compreenda uma atuação em todas as camadas.

“O próprio descompasso na composição corporal, com baixa quantidade de massa magra, pode favorecer o aparecimento de celulite, inclusive em pacientes mais magrinhas”, explica a médica. “Nesses casos, podemos também fortalecer o músculo no consultório”, destaca a Dra. Cláudia Merlo.

1. Tratamento com radiofrequência

Técnicas injetáveis, cirúrgicas e procedimentos com tecnologia podem ser associados para tratar o problema. A médica explica que a radiofrequência conhecida como Emtone pode ser utilizada. É um tratamento não invasivo, que vai agir nas 5 causas da celulite:

Outra tecnologia usada é indicada quando há a necessidade de maior massa muscular e redução de gordura. Para isso, o EmSculpt Neo, aparelho de body shaping não invasivo, é usado. A tecnologia é a única a aliar o HIFEM (campo eletromagnético focalizado de alta intensidade), que estimula a musculatura, e a radiofrequência sincronizada, responsável por atuar na diminuição das células de gordura.

O resultado dessa união de duas energias reflete na maior queima de gordura e maior crescimento muscular do que qualquer outro procedimento, tudo isso de maneira mais rápida e menos custosa, com benefícios para reorganização dos tecidos e melhora da aparência da pele.

A celulite pode ser combatida com cirurgia ou com injetáveis (Imagem: deliris | ShutterStock)

2. Técnica cirúrgica

A técnica cirúrgica da subcisão também pode ser indicada. Ela é realizada, segundo a médica, com a aplicação de uma agulha bisturizada, que é inserida sob a pele, ao nível da gordura subcutânea, onde são cortados os septos fibrosos que retêm a pele, permitindo a redistribuição da gordura. “Isso leva a uma aparência de pele mais lisa”, conta a Dra. Cláudia Merlo.

3. Uso de injetáveis

Os injetáveis também entram na equação. “Os bioestimuladores de colágeno, como a hidroxiapatita de cálcio (CaHA), conhecida como Radiesse, podem melhorar a aparência da pele em casos em que há flacidez, endurecimento da pele da região e covinhas de celulite. O bioestimulador de colágeno injetável é aplicado para estimular as células formadoras de colágeno (fibroblastos) a produzirem colágeno”, indica.

“No caso de maiores ondulações, podemos fazer uso de preenchedores de ácido hialurônico, para dar volume às áreas afundadas. Para casos em que há acúmulo de gordura localizada, as injeções redutoras de células de gordura promovem destruição da membrana da célula de gordura e consequentemente menor edema local após resultado”, explica a médica.

Importância do estilo de vida

Por fim, também cabe ao médico orientar o paciente sobre as mudanças na dieta e estilo de vida, principalmente com a adoção de atividade física frequente. “[…] Existe tratamento para a alteração estética, mas é fundamental que o paciente tenha consciência da importância da mudança do estilo de vida, senão o resultado não será duradouro”, finaliza a Dra. Cláudia Merlo.

Por Maria Claudia Amoroso

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