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Veja como diferenciar ansiedade normal da patológica

Ilustração de homem puxando fio de pensamentos da cabeça

A ansiedade normal e a patológica são diferentes (Imagem: Blueastro | Shutterstock)

A ansiedade é uma resposta natural do corpo humano a situações percebidas como ameaçadoras ou desafiadoras. Ela ativa o sistema nervoso autônomo, preparando o indivíduo para enfrentar ou fugir de potenciais perigos, um mecanismo conhecido como “luta ou fuga”. Em níveis moderados, ela pode ser benéfica, aumentando a atenção e a capacidade de reação diante de desafios.

No entanto, quando se torna excessiva e persistente, interferindo nas atividades diárias e na qualidade de vida, ela pode se transformar em uma doença. Inclusive, o Brasil, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o país com a maior população ansiosa do mundo.

Diferenças entre ansiedade e doença

Com toda essa amplitude, surgem diversas dúvidas em relação à identificação da diferença entre a ansiedade considerada normal e a patológica. Por isso, segundo o psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, é importante analisar os impactos da ansiedade no dia a dia.

“Os sintomas, tanto da ansiedade normal quanto da patológica, são os mesmos, com mudanças apenas na sua frequência e intensidade. A ansiedade, em níveis normais, ocorre apenas em situações de perigo real ou ameaças presentes, já na patológica ela acontece mesmo em situações cotidianas e com uma alta intensidade que pode desencadear outros problemas e prejudicar a saúde mental e física do indivíduo”, explica.

Em casos de sintomas de ansiedade patológica, é importante consultar um médico (Imagem: Evgeny Atamanenko | Shutterstock)

Sintomas da ansiedade patológica

Conforme explica o médico, a ansiedade patológica gera sintomas em alta intensidade quando comparado com a ansiedade normal, tais como:

Tratamento para a ansiedade

Tanto a ansiedade normal quanto a patológica podem ser controladas. “É possível prevenir ou controlar a ansiedade patológica, primeiramente com acompanhamento médico, essencial para terapias comportamentais, uso de medicamentos e outras abordagens para tratar o problema […]”, afirma Dr. Flávio H. Nascimento.

Além disso, segundo o psiquiatra, alguns hábitos no dia a dia também podem ajudar a manter esse problema sob controle. “Praticar técnicas de relaxamento, como respiração profunda, yoga ou meditação, manter hábitos saudáveis, como exercícios regulares e uma dieta equilibrada, estabelecer limites saudáveis, ter equilíbrio entre trabalho e lazer e ter autocuidado é importante para manter o equilíbrio da ansiedade”, finaliza.

Por Tayanne Silva

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