Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pressão alta, também conhecida como hipertensão arterial, atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas no mundo. Os números foram divulgados recentemente pela organização, que também apontou que metade dos brasileiros com 30 anos tem a doença, preocupando os especialistas.
“A pesquisa revela um resultado preocupante, uma vez que aponta que hábitos alimentares e boas práticas de saúde têm piorado ao longo dos últimos anos”, comenta Vagner Cezar, coordenador do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera.
Fatores que aumentam a pressão arterial
Parte do agravamento da hipertensão se deve ao consumo excessivo de sódio, que está presente na maioria dos alimentos processados, além de fazer parte do preparo diário das refeições, seja em casa ou em restaurantes.
O consumo recomendado é de 5 g ao dia, conforme a OMS. “Além do grande vilão que é o sal, outros fatores contribuem nesse cenário como o sedentarismo, excesso de peso e obesidade, idade e ingestão de álcool”, afirma Vagner Cezar.
Riscos da doença
Também considerada como um dos principais fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardíacas, a hipertensão arterial está associada a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis, responsáveis por altos índices de mortalidade, como doenças cerebrovasculares (acidente vascular cerebral), doenças cardiovasculares, doença renal crônica, entre outras.
Maneiras de prevenir
Segundo Vagner Cezar, a prevenção é a melhor forma de combater a doença. “O paciente diagnosticado deve fazer acompanhamento médico, em que o profissional irá prescrever remédios e indicar medidas como prática de exercícios físicos e alimentação equilibrada. Fatores genéticos e socioeconômicos também influenciam, o que devem ser considerados no tratamento”, explica o especialista, que lista ainda algumas atitudes diárias:
- Abandone o cigarro e evite ingestão de bebidas alcoólicas;
- Consuma alimentos ricos em fibras;
- Evite o excesso de sal e gordura na alimentação;
- Cuide da saúde da mente: estresse também pode ser fator de risco.
Por Bianca Lodi Rieg