4 mitos e verdades sobre o uso do mel
O mel é um produto açucarado produzido pelas abelhas por meio do néctar que sugam das flores ou de secreções de partes vivas das plantas. As substâncias sugadas são levadas ao seu sistema digestivo, onde são transformadas e, em seguida, são depositadas nos alvéolos da colmeia para amadurecer.
Composição e benefícios
Geralmente, o mel é composto por cerca de 80 a 90% de carboidratos, pequenas quantidades de enzimas, aminoácidos, minerais, vitaminas e polifenóis. A quantidade de vitaminas e minerais é pequena, mas pode conter quantidades significativas de sais minerais.
O mel também pode conter boas quantidades de colina, que é essencial para a função cerebral e cardiovascular, bem como para a composição da membrana celular. Além disso, ele também possui propriedades antioxidantes.
A seguir, a nutricionista Solange Ventura esclarece alguns mitos e verdades sobre esse alimento. Confira!
1. Crianças com menos de 1 ano não devem consumir mel
Verdade. Não se deve dar mel ao bebê, pois pode haver esporos da bactéria Clostridium botulinum, que provoca o botulismo, pois o sistema imunológico ainda não está completamente formado. Bebês de até 6 meses são especialmente vulneráveis, mas os médicos recomendam que se espere até a criança ter pelo menos 1 ano para dar o mel.
2. Pessoas diabéticas podem consumir mel à vontade
Mito. O mel também contém sacarose, além de outros tipos de açúcar (frutose e glicose), sendo desaconselhado o seu uso generalizado como substituto do açúcar comum. Em excesso, o mel, assim como o açúcar-mascavo ou refinado, também engorda e faz subir a glicemia.
3. O mel é bom para a beleza da pele
Verdade. O mel ajuda a prevenir o aparecimento de rugas, melhorando a elasticidade e a firmeza da pele. Contudo, cabe salientar que o indivíduo com problemas dermatológicos deve procurar um profissional da saúde.
4. O mel ajuda no funcionamento intestinal
Verdade. O mel possui função prebiótica, que melhora o funcionamento do intestino e a absorção de nutrientes. No entanto, a pessoa com problemas gastrointestinais precisa buscar um especialista da área da saúde.