7 dicas para criar e valorizar a sala de TV
Ao longo dos anos, a TV conquistou mais e mais destaque, se tornando um dos principais meios de comunicação, informação e entretenimento do mundo moderno. Seja para conferir a programação oferecida pelos canais de televisão ou as tantas opções disponíveis nas plataformas de streamings, o aparelho segue presente nas salas.
Porém, como aliar conforto e bem-estar durante essas ocasiões? Os profissionais do escritórios PB Arquitetura, Cristiane Schiavoni Arquitetura, Dantas & Passos Arquitetura e Patrícia Penna Arquitetura & Design de Interiores, relacionam as principais dicas que implementam em seus projetos. Confira!
1. Elabore um ambiente relaxante
Em muitos projetos, quando um dos objetivos é a boa divisão dos cômodos da sua casa, a criação de uma sala de TV se torna essencial para separar um espaço específico de contemplação e relaxamento cercado pelos equipamentos certos.
“A sala sem TV é mais dedicada à convivência e reunião de pessoas e, por isso, ressalta um décor mais leve composto por sofás, bancos e poltronas. Já o foco da sala de TV é sempre a tela: por isso, nosso processo consiste em elaborar um ambiente concebido com a ideia de relaxamento – desde a disposição do layout até a definição do mobiliário empregado”, explica Priscila Tressino.
2. Avalie as dimensões da sala de TV
Segundo os profissionais, o primeiro passo para idealizar a sala de TV consiste em avaliar as dimensões do cômodo. Deve-se considerar aspectos como distância entre o sofá e a televisão, distribuição dos pontos de elétrica, uso de equipamentos de acústica e iluminação especial.
Para protagonizar o projeto, o tamanho do equipamento precisa ser compatível com a área do ambiente – tanto por questões de harmonia entre os itens quanto pela comodidade visual. “Não adianta adquirir um aparelho enorme se o espaço é pequeno. É necessário ser compatível e respeitar uma certa distância dos demais objetos”, relaciona Bernardo Tressino.
3. Calcule o tamanho da televisão
De acordo com os arquitetos, parâmetros simples direcionam a arquitetura de interiores. No caso da altura, é recomendado que o eixo da TV fique sempre na linha dos olhos – considerando a estatura de uma pessoa na posição sentada, as referências ficam entre 1,20 m e 1,30 m do piso. No quesito distância mínima e máxima, a dupla pontua as dimensões mínimas de 1,5 m e a maior de 2,5 m. Mas como elaborar esse cálculo?
Considerando que as telas são indicadas em polegadas, é necessário realizar a conversão em centímetros, em que 1 polegada equivale a 2,54 cm. Acompanhe o exemplo para uma TV de 50″:
(50*1,5) * 2,54 = 190,5 cm ou 1,90 m – em distância mínima.
(50*2,5) * 2,54 = 317,5 cm ou 3,17 m – em distância máxima.
4. Escolha móveis confortáveis e acolhedores
Além da televisão, outro direcionamento fundamental envolve a seleção de itens complementares para assegurar o clima confortável. Esta lista inclui um sofá macio e profundo, que pode até ser mais amplo para esticar as pernas.
“Quanto mais acolhedor, melhor. Os modelos retráteis respondem bem para quem dispõe de uma sala pequena. A versão com chaise responde superbem para propostas mais amplas, que podem ser complementadas por pufes, usados tanto para se sentar como apoio para o balde de pipoca”, orienta a arquiteta Paula Passos, do Dantas & Passos Arquitetura.
Como uma peça-chave da sala de TV, é indicado que o sofá seja gostoso ao toque, com encosto mais alto e com um estofado que “abrace” o usuário. “O sofá firme não é indicado para essa finalidade, mas para ambientes concebidos para o estar”, indica a arquiteta Danielle.
No que se refere às cores dos tecidos, a indicação é adotar tons sobre tons sóbrios, sempre mais fáceis de combinar. Para complementar, um tapete com toque agradável ao pisar, uma iluminação adequada e a inclusão de cortinas e persianas blackout para o controle da luz natural são muito bem-vindas na concepção do home theater com ares de cinema.
5. Escolha o suporte certo
Em geral, os racks costumam ser mais usados por pessoas que possuem muitos aparelhos conectados com a televisão. Mas também os suportes diretos na parede são muito vistos em estruturas de alvenaria e drywall – os painéis se mostram como soluções eficazes para esconder melhor a fiação sem precisar quebrar a parede. Oportunos para apartamentos pequenos e ambientes integrados, os suportes giratórios otimizam o espaço, permitindo que uma televisão possa servir dois tipos de ambientes.
6. Televisores nos quartos
Queridinha não só das salas, podemos ver a televisão com frequência nos projetos dos dormitórios. A relação de tamanho de tela e distância da cama pode ser a mesma aplicada à sala de TV, mas, para que o morador possa assistir deitado, deve-se elevar para 1,40 m e 1,50 m de altura.
Geralmente, é utilizado suporte para televisão. Porém, para definir o modelo apropriado, é preciso analisar a funcionalidade. “O suporte pode ser fixo de parede, articulado, de teto e até automatizado, a depender da especificidade do projeto. Em casos em que não há uma parede livre para pendurar a TV, ela pode ser instalada de maneira oculta, com flip embutido no forro, ou, ainda, dentro da própria porta do guarda-roupa, no projeto de marcenaria”, detalha Priscila Tressino.
7. Use uma boa iluminação
A iluminação desempenha um papel crucial na criação da atmosfera ideal em uma sala de TV. Opte por iluminação indireta, como arandelas, luminárias de piso ou fitas de LED, visando evitar reflexos na tela da televisão e proporcionar uma atmosfera suave e relaxante. Instalar luzes com dimmer oferece flexibilidade para ajustar a intensidade da luz conforme necessário, garantindo uma experiência de visualização confortável durante a noite.
Por Emilie Guimarães e Redação EdiCase