6 sinais que ajudam a identificar a queda de cabelo

6 sinais que ajudam a identificar a queda de cabelo
A queda do cabelo pode ser identificada no dia a dia (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

A queda de cabelo pode se desenvolver por anos e passar despercebida até que as falhas fiquem evidentes após perda de mais de 40% do volume. No entanto, a fim de manter-se em atenção sobre as possíveis falhas, existem alguns sinais que podem ser detectados em momentos rotineiros. Quem faz o alerta é o médico e tricologista Dr. Ademir C. Leite Jr. A seguir, ele explica como identificar a queda dos fios. Confira!

1. Teste do rabo de cavalo

Esse penteado simples usado no dia a dia é muito útil para sentir o volume dos cabelos ao pentear e ao prender. Existem quedas sorrateiras: a pessoa vai perdendo um pouquinho de cabelo por dia, porém que não chamam a atenção. Como isso pode levar anos para ser percebido, a comparação do rabo de cavalo colabora muito.

2. Demora para “perder o corte”

Se você tem uma rotina de ir ao cabeleireiro todos os meses para atualizar o corte, e percebe que essa necessidade está cada vez menor porque ele está durando mais, é melhor se atentar.

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3. Olhe roupas, toalhas de banho, mesa do trabalho, costas das cadeiras

Nem sempre os fios que caem aparecem em lugares e situações óbvias, como na escovação ou durante o banho. A perda constante de fios pode dar sinais pelos diversos locais por onde você passa.

4. Exames para ajudar a identificar a queda

Se você já notou a queda de cabelos, mas nenhuma alteração foi detectada em exames de rotina, como de sangue, é hora de aprofundar essa investigação para dar fim à angústia do não diagnóstico. A tricologia tem recursos para investigar problemas que levam à perda de cabelos com causas, até então, obscuras. Nessa pesquisa ampla, cabem exames como o tricograma, o trichoscan, a biópsia de couro cabeludo, entre outros. Quer dizer, dá para explorar mais para que você chegue à fonte do problema.

Mulher olhando para o horizonte e segurando uma xícara
Diminuir o estresse ajuda a minimizar as chances de queda de cabelo (Imagem: Andrey_Popov | Shutterstock)

5. Fique de olho no estresse

Não precisa ser um estresse enorme, pode ser um conjunto de pequenos estresses da vida que, na somatória, produzirão um sinal clínico. Por isso, não podemos negligenciar os impactos deles em nossa saúde. Pode até ser que o estresse não acompanhe simultaneamente a queda capilar, mas pode vir junto a problemas em outros órgãos e sistemas do nosso corpo, como na forma de hipertensão arterial, asma, alergias, doenças autoimunes, gastrite, refluxo gastroesofágico ou qualquer outra patologia. 

6. Dor no couro cabeludo

A tricodinia ocorre quando o paciente manifesta desconforto, dor ou aumento da sensibilidade do couro cabeludo. Ela está associada a muitos casos de queda de cabelo, embora não seja uma regra. A sensibilidade e a dor de couro cabeludo podem ser causadas por problemas importantes e que exigem tratamento rápido para evitar complicações maiores. Como exemplos, há as inflamações causadas pelo uso de químicas de transformação, que, muitas vezes, começam com uma simples irritação, podendo chegar a queimaduras.

Há, ainda, as doenças infecciosas, como aquelas relacionadas aos fungos (Kerion celsii) e as relacionadas a bactérias (foliculite, foliculite decalvante, abscessos), normalmente acompanham dor do couro cabeludo. Quando a dor e o desconforto persistem, o ideal é procurar um médico para um diagnóstico preciso e para a escolha de medidas de tratamento coerentes. É quase certo que, com a conduta correta, o quadro desapareça.

A pessoa não precisa desenvolver um grau avançado de queda para ter respostas ou abordagens que combatam os problemas. “Há mais clareza nos diagnósticos e opções variadas para combinar dentro dos tratamentos individuais. Não precisa ficar careca”, finaliza Dr. Ademir C. Leite Jr.

*Por Denise Bispo

Redação EdiCase

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