Congestão nasal: conheça as causas e evite esse sintoma

Congestão nasal: conheça as causas e evite esse sintoma
Congestão nasal pode ser causada por diversas condições (Imagem: Shutterstock)

Quem nunca passou por um quadro de congestão nasal, não é mesmo? Apesar de não ser considerada uma doença, a congestão nasal é um sintoma típico de muitas condições adversas e se manifesta quando as cavidades nasais ficam cheias de fluido e muco.

Para te ajudar a se livrar desse desconforto, o Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci, otorrinolaringologista da Clínica Dolci e professor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, relacionou algumas das causas e o que fazer para ficar livre do nariz entupido. Confira! 

1. Condições alérgicas

Quando falamos sobre congestão nasal, independente da causa, precisamos entender que as mucosas nasais possuem muitos capilares sanguíneos, pois o ar precisa ser aquecido antes de entrar no organismo. Isso faz com que essa região seja muito reativa e gere um processo inflamatório em resposta a qualquer agente externo agressor. O que explica o nariz entupido e irritado das pessoas com alergia. Por isso, quando as doenças são de origem alérgica como asmas, rinites e sinusites a congestão nasal é um sintoma muito comum.

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2. Resfriados

Assim como acontece nos casos alérgicos, nos resfriados a congestão nasal é uma reação do organismo à presença de agentes externos, ou seja, aos vírus. É muito comum que a pessoa fique com o nariz entupido e escorrendo quando fica resfriada. Isso porque a inflamação estimula a produção de muco e fluido em excesso como uma forma de proteção.

3. Desvio do septo 

No caso do desvio de septo, a congestão nasal é consequência de um desalinhamento anatômico dos ossos e das cartilagens que constituem o nariz, impedindo ou dificultando a passagem do ar pelas duas cavidades. Essa condição pode vir acompanhada de outros sintomas como dificuldade de dormir, roncos, dores de cabeça, cansaço, perda de olfato e até sangramentos.

Ilustração de um nariz com películas de poeira ao redor
Poeira e mofo podem causar crise alérgica e entupir o nariz (Imagem: Shutterstock)

4. Inflamação nasal

Os pólipos nasais são formações inflamatórias que surgem na mucosa nasal, podendo ser consequência de processos alérgicos e podem atrapalhar a respiração, causando a congestão e obstrução nasal. “As pessoas com histórico alérgico devem ter atenção redobrada à saúde do nariz, sempre lavando as cavidades nasais com soro fisiológico, umidificando o ar do ambiente nos dias secos e fugindo dos agentes causadores das alergias, como poeira, mofo, produtos químicos e cheiros fortes. Quanto menor o número de crises alérgicas, menores serão as chances de desenvolver pólipos”, esclarece o Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci. 

5. Excesso de descongestionante 

O que parece ser um ajudante quando o assunto é nariz entupido pode se tornar um grande vilão, segundo o Dr. Ricardo Dolci. “O uso de descongestionantes, quando administrado diariamente por um longo tempo, se torna um risco à saúde. Sua composição acaba gerando um processo inflamatório e o paciente precisa de uma quantidade de remédio cada vez maior para conseguir desobstruir as vias. Ocasionando dependência da medicação, taquicardia, arritmia cardíaca e efeito rebote, ou seja, acaba obstruindo ainda mais o nariz”, diz o especialista. 

Como evitar a congestão nasal? 

Para garantir uma boa respiração e melhor qualidade de vida, um dos cuidados mais importantes é lavar o nariz com soro fisiológico diariamente ou sempre que sentir o clima seco, isso não só mantém a mucosa hidratada e saudável como impede que agentes patológicos permaneçam no organismo causando doenças. Além disso, manter a higiene pessoal e dos ambientes, evitar lugares com muitas pessoas e sem ventilação, e ter uma alimentação saudável são outros hábitos que ajudam a evitar a congestão.

Dr. Ricardo Landini Lutaif Dolci 

Sócio da Clínica Dolci – Otorrinolaringologia e Cirurgia Estética Facial, em São Paulo; Membro Titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologista e Cirurgia Cervico-Facial;  Membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial; Professor Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo; Doutorando pela Ohio State University (OSU/USA) e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Por Carol Teberga

Redação EdiCase

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