4 dicas para evitar contaminação durante procedimentos estéticos

4 dicas para evitar contaminação durante procedimentos estéticos
A cautela na hora da escolha do profissional é essencial para garantir segurança durante o procedimento desejado (Imagem: Kamil Macniak | Shutterstock)

O mercado de estética está em expansão em todo o mundo. Com esse crescimento, o Brasil conquistou a posição de terceiro maior mercado, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China, e registrou um movimento financeiro de aproximadamente US$ 47,5 bilhões em plena pandemia, conforme dados fornecidos pela Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos).

No entanto, desde procedimentos mais simples, como fazer a unha, até os mais invasivos, a exemplo do botox ou aplicação de ácido hialurônico, todos precisam de cuidados para não ocorrer contaminação. “É extremamente importante atentar-se a medidas simples, mas eficazes, na hora de submeter-se a procedimentos estéticos. Seguindo algumas orientações, a pessoa evita infecções que são facilmente transmitidas durante esses processos”, comenta Daniela Pontes, especialista em biossegurança.

Ainda segundo a profissional, qualquer procedimento que possa ter contato com a mucosa ou com sangue, precisa seguir algumas regras. “A extensão de cílios, por exemplo, é considerada simples, porém a pinça utilizada pode ter contato com a mucosa e transmitir doenças como hepatites”, afirma.

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Pensando nisso, Daniela lista 4 passos para evitar contaminação e, consequentemente, doenças em procedimentos estéticos. Confira!

1. Escolha bem o profissional

A escolha do profissional que vai realizar o procedimento desejado é o pontapé inicial e deve ser feito com cautela. “Certifique-se que a pessoa seja devidamente treinada e certificada, pois esses conhecem as melhores práticas de higiene e segurança”, comenta Daniela.

Além disso, a especialista alerta que é importante que o ambiente esteja limpo e organizado, com limpeza regular de superfícies e equipamentos.

2. Atenção aos equipamentos

Segundo Daniela, o uso de equipamentos descartáveis deve ser utilizado sempre que possível. “Essa é a forma mais segura de realizar procedimentos, pois reduz significativamente o risco de contaminação cruzada”, afirma ela. No caso de equipamentos que não sejam descartáveis, como pinça e alicate, por exemplo, é crucial que eles sejam esterilizados corretamente e seguindo os protocolos recomendados.

Médico com jaleco branco lavando as mãos em pia branca
Lavar as mãos corretamente é fundamental evitar a contaminação (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

3. Certifique-se sobre a higiene

Não é segredo para ninguém que a higienização é fundamental para evitar infecções. Lavar as mãos e limpar bem a pele são passos simples, mas que diminuem a contaminação por bactérias. “Não apenas o profissional que realizará o procedimento precisa fazer uma higienização completa, mas o paciente também”, afirma a especialista.

4. Redobre os cuidados pós-procedimento

Os cuidados não devem ser tomados apenas durante os procedimentos, já que muitos deles são invasivos e podem deixar uma “porta de entrada” para infecções. “Por isso, é importante ficar atento a sinais de infecções após o procedimento, como vermelhidão excessiva, inchaço, dor e até mesmo febre”, finaliza Daniela.

Por Isabela Rocha

Redação EdiCase

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