5 dicas para escolher o buffet perfeito para a sala de jantar

5 dicas para escolher o buffet perfeito para a sala de jantar
O buffet é considerado um coringa na composição dos ambientes (Imagem: Eduardo Pozella)

Para fazer o planejamento de um ambiente é fundamental ter clareza sobre a finalidade de cada peça e escolher móveis que atendam às necessidades do espaço e dos moradores. E, na sala de jantar, a história não é diferente. O buffet, por exemplo, é um item que ajuda a organizar o espaço e dá um charme especial à decoração.

Para que serve o buffet?

Normalmente, ele tem um formato comprido e retangular. Serve para guardar louças, travessas, jogos americanos, faqueiros, taças e demais artigos que podem ser usados durante as refeições e recepções. O buffet é considerado um móvel ‘coringa’ na composição dos espaços. Em livings muito amplos ou integrados com a sala de jantar, ele delimita os ambientes e esconde as costas do sofá.

Ele também pode compor a decoração de salas de televisão e escritórios, servindo como apoio para aparelhos eletrônicos. Pode estar presente, ainda, no espaço gourmet da varanda ou integrando o paisagismo. “É interessante contar com a flexibilidade que a peça nos oferece para estar em outros ambientes”, aponta a arquiteta Giselle Macedo.

Escolhendo o buffet ideal

A seguir, a arquiteta Giselle Macedo e a designer de interiores Patrícia Covolo dão dicas de como compor o buffet na decoração do ambiente. Confira!

1. Tamanho do móvel

Patrícia Covolo recomenda primeiro fazer uma lista com os itens que deseja colocar no móvel. “Apenas com essa visão é que podemos determinar as dimensões como a largura da peça, altura das prateleiras e estabelecer a quantidade de gavetas”, afirma.

No dia a dia, fica muito mais fácil organizar e acessar os itens guardados no móvel, além de facilitar a limpeza. As gavetas, os nichos, as divisórias e as portas do buffet ajudam a diminuir o acúmulo de pó. Outro detalhe tão importante é saber quais as medidas dos objetos que serão guardados no móvel.

2. Peças personalizadas

O buffet ideal é aquele que comporta o conteúdo com conforto e segurança. Patricia e Giselle explicam que as taças com diferenças de altura ocupam mais espaço. Segundo elas, o ideal seria considerar uma peça de marcenaria personalizada.

Mesa de jantar com cadeiras à frente e buffet ao fundo com itens de decoração
O buffet não pode atrapalhar a circulação no ambiente (Imagem: Vadym Andrushchenko | Shutterstock)

3. Tire as medidas do espaço

Só depois de bater o martelo sobre a localização do móvel é que o projeto de decoração passa a considerar as medidas. Essa definição vem acompanhada também do requisito circulação – o buffet não pode ‘travar’, tampouco atrapalhar a passagem quando portas e gavetas forem abertas.

4. Separe sempre uma gaveta para faqueiros

O buffet pode ser o mobiliário ideal para guardar aquele conjunto especial de talheres. Por isso, separe uma gaveta para os faqueiros. Giselle Macedo sugere a execução sob medida e em veludo, pois além da elegância, contribui para a conservação.

5. Escolha um buffet que combine com a decoração

O buffet pode ser muito útil para o dia a dia e organização da casa, além de fazer parte da decoração. Assim, a aparência dele não pode ser deixada de lado. Mesmo que hoje em dia a mistura de estilos na decoração seja uma realidade e torne o ambiente moderno, é preciso ter cuidado com exageros.

“O móvel precisa combinar com a mesa de jantar, mas não necessariamente precisa ter a mesma cor ou acabamento. A criatividade é uma dádiva e deve ser utilizada. Porém, todo ambiente precisa ser harmonioso para os olhos. Ele pode ser o destaque em uma sala de jantar, mesmo com tons neutros”, reforçam a arquiteta e a designer de interiores.

Manutenção e preservação

Levando em consideração a flexibilidade de uso do buffet, é importante considerar o material da sua composição, seguir recomendações de limpeza específicas e não sobrecarregar o móvel. “Não colocar muito peso nas prateleiras é uma das formas de garantir um bom uso e uma longa vida aos buffets. Também nos preocupamos em proteger o tampo para que o contato com pratos quentes e frios não danifique a madeira”, conclui Giselle.

Por Beatriz Russo

Redação EdiCase

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