8 motivos para incluir a caminhada na rotina
A prática regular de atividade física é essencial para a manutenção da saúde e o bem-estar geral. Entre as inúmeras opções disponíveis, a caminhada destaca-se como uma atividade simples e acessível, proporcionando uma maneira eficaz de incorporar exercícios físicos na rotina diária. Por isso, a seguir, confira 8 motivos para incluir a caminhada na rotina!
1. Favorece a saúde cardiovascular
A caminhada é uma excelente maneira de melhorar a saúde do coração. Ela ajuda a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, pois fortalece o músculo cardíaco e melhora a circulação sanguínea.
“A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde cardiovascular em dia, melhorando a circulação sanguínea, reduzindo a pressão arterial e fortalecendo o coração, evitando a formação de placas ateroscleróticas, o que pode levar ao infarto, e protegendo o coração da temida insuficiência cardíaca”, afirma o cardiologista Roberto Yano.
2. Recomendada para todo mundo
A caminhada é recomendada para todos devido à sua simplicidade, acessibilidade e diversos benefícios para a saúde. Além disso, é uma atividade com baixo risco de lesões, adaptável às necessidades individuais.
Segundo o Dr. William Komatsu, fisiologista do exercício, a caminhada é uma “ótima opção também para os sedentários ou para aqueles que adotam um ritmo mais leve, mas não abrem mão de praticar exercício. Caminhar aumenta o metabolismo do corpo e gera um elevado gasto calórico”.
3. Ajuda a controlar o peso
Ao incorporar a caminhada na rotina, é possível queimar calorias de maneira eficaz, auxiliando no controle do peso. Para os iniciantes, recomenda-se uma caminhada de 10 a 15 minutos diários, durante toda a semana. Se o tempo for limitado, priorize a prática em quantos dias puder, para obter resultados mais rápidos. O Dr. William Komatsu sugere acrescentar 3 minutos ao tempo total do treino a cada semana, ajustando conforme a disposição e o conforto de cada pessoa.
4. Melhora o humor
A prática regular de caminhada libera endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar. Portanto, essa atividade ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e a melhorar o humor de maneira geral. “Esses efeitos são importantes, pois tendemos a repetir comportamentos e hábitos que são prazerosos e nos fazem sentir bem”, explica a cirurgiã vascular Dra. Aline Lamaita.
5. Ajuda na prevenção e tratamento de artrose no joelho
A caminhada ajuda na prevenção e tratamento da artrose, pois fortalece os músculos ao redor das articulações, melhora a flexibilidade e a amplitude de movimento. Além disso, alivia a dor por meio da liberação de endorfinas e melhora a circulação sanguínea.
“Esse processo degenerativo é complexo e inicia-se com o envelhecimento. Mas muitas pessoas ficam em dúvida se podem ou não praticar exercícios físicos como caminhadas. E, na verdade, sabe-se que esse tipo de exercício pode ser um tratamento eficaz para retardar o dano que ocorre na articulação, além de reduzir as dores”, explica o Dr. Marcos Cortelazo, ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).
6. Socialização
Caminhar pode ser uma atividade social agradável. Envolver amigos, familiares ou colegas de trabalho em uma caminhada regular não apenas promove a saúde, mas também fortalece os laços sociais e cria momentos de convívio.
7. Aumenta a energia
Ao contrário do que diz a crença sobre exercício físico gastar energia, a caminhada, na verdade, aumenta seus níveis de energia ao longo do tempo. A atividade física regular melhora a eficiência do sistema cardiovascular, proporcionando mais energia para o dia a dia.
8. Melhora a qualidade do sono
A caminhada pode melhorar a qualidade do sono ao reduzir o estresse e a ansiedade, promover a liberação de endorfinas, regular o ciclo circadiano, aliviar a tensão muscular e promover uma melhor saúde geral. “Faça uma atividade física prazerosa, pois, gastando energia, torna-se mais fácil regular o sono e diminuir o estresse […]”, indica a endocrinologista Dra. Deborah Beranger.