5 riscos da gordura abdominal para a saúde

5 riscos da gordura abdominal para a saúde
Excesso de gordura abdominal pode colocar a saúde em risco (Imagem: ViDI Studio | Shutterstock)

A preocupação com a gordura abdominal vai muito além de questões estéticas, sendo fundamental para a preservação da saúde como um todo. O acúmulo excessivo de gordura nessa região está diretamente associado a uma série de riscos para o organismo.

“Uma cintura larga pode aumentar o risco de desenvolvimento de problemas no coração, prejudicar a circulação sanguínea, acumular gordura no fígado e outros órgãos internos”, lista a nutricionista Karen Oliveira.

Por isso, a seguir, confira outros prejuízos que podem ser causados pela gordura abdominal.

1. Aumento do risco de doenças cardíacas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a medida da circunferência abdominal igual ou superior a 94 cm em homens e 80 cm em mulheres, por exemplo, indica risco de doenças ligadas ao coração.

“Acima desse valor existe um risco de desenvolvimento de complicações metabólicas (doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, colesterol alto, gordura no fígado etc.). Acima de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, o risco está muito aumentado”, acrescenta Karen Oliveira.

2. Resistência à insulina e diabetes tipo 2

A gordura visceral interfere na capacidade das células de responderem à insulina, levando a níveis elevados de açúcar no sangue e, eventualmente, ao desenvolvimento de diabetes tipo 2.

“A gordura em excesso, especialmente a de origem animal, faz com que as células não consigam se conectar com a insulina, prejudicando a absorção de glicose. Quando isso acontece, a glicemia aumenta e o órgão que ficou com ‘fome’ de glicose acaba ficando fraco e pode até parar de funcionar. Os órgãos mais frágeis são os olhos”, afirma Karen Oliveira.

Duas mãos segurando imagem de um fígado
Alimentação errada pode prejudicar o funcionamento do fígado (Imagem: PBXStudio | Shutterstock)

3. Complicações no fígado

Conforme dados do Ministério da Saúde, o excesso de peso representa uma das principais causas de esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado), sendo responsável por 60% dos casos. Se não controlada, pode progredir para doença hepática mais grave.

“Hoje em dia, é muito comum as pessoas não praticarem hábitos saudáveis de vida, o que pode prejudicar o funcionamento do fígado, abrindo espaço para doenças hepáticas. Dentre esses hábitos, o mais comum é a má alimentação, principal fator de destruição das células hepáticas”, ressalta o nutrólogo Sandro Ferraz.

4. Dificuldades na mobilidade e dor nas articulações

Segundo o ortopedista Dr. Marcos Cortelazo, especialista em joelho e traumatologia esportiva e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), a obesidade e o sobrepeso são apontados como grandes causas do desgaste e degeneração das articulações, por causar um trauma repetitivo no joelho por conta da “sobrecarga”.

5. Redução da expectativa de vida

O sobrepeso, conforme o relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), está levando os brasileiros a viverem 3,3 anos a menos do que a média esperada. Isso acontece, principalmente, devido ao aumento do risco de doenças crônicas.

Redação EdiCase

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