Dicas para cuidar do intestino e melhorar a saúde do corpo
Qual é o órgão mais importante do corpo humano? Ao ouvir essa pergunta, a maioria das pessoas pode responder cérebro, coração, pulmão, entre outros, mas o intestino dificilmente constará na lista. Apesar disso, ele não é fundamental apenas para digestão e absorção de nutrientes, mas também para manutenção da saúde geral.
Ele abriga uma comunidade complexa de microrganismos, conhecida como microbiota intestinal, essencial na digestão, na síntese de vitaminas e no fortalecimento do sistema imunológico. Além disso, ele também é responsável pela eliminação de resíduos e toxinas do corpo e melhora do funcionamento do sistema nervoso, sendo conhecido como “segundo cérebro”.
Alimentação saudável e funções intestinais
A alimentação saudável é essencial para manter o intestino fortalecido, afirma a médica pós-graduada em Nutrologia Patrícia Santiago. “Uma alimentação equilibrada ajuda a preservar as funções do intestino e manter a flora intestinal, que é tão importante para o funcionamento do nosso organismo como um todo e essencial para prevenir uma série de doenças, como a obesidade”, diz a especialista.
Alimentos que mantém a saúde do intestino
Segundo a profissional, uma alimentação equilibrada, com uma variedade de fibras provenientes de frutas, hortaliças, legumes, cereais integrais e o consumo adequado de água é essencial para manter a regularidade do intestino e prevenir constipações.
“Mas, além disso, é importante incluir na dieta alimentos ricos em probióticos, como iogurte natural e kefir, pois auxiliam na manutenção de uma microbiota intestinal saudável, fortalecendo o sistema imunológico e a digestão, mantendo uma flora intestinal completa”, ressalta a Dra. Patrícia Santiago.
Ademais, também é importante ficar de olho nos alimentos que podem prejudicar o funcionamento do intestino. “Deve-se evitar o consumo excessivo de alimentos processados e ultraprocessados que são ricos em gorduras saturadas e açúcares refinados, ajudando a preservar a saúde do intestino e reduzir o risco de inflamações”, finaliza a médica.
Por Adriana Quintairos