3 dicas para escolher a escola do seu filho

3 dicas para escolher a escola do seu filho
Instituições que priorizam o desenvolvimento de habilidades para o futuro são destaque entre as melhores escolas (Imagem: Yuganov Konstantin | Shutterstock)

Escolher a escola dos filhos é uma tarefa que exige bastante atenção dos pais, principalmente considerando as atuais exigências do mercado de trabalho, que requerem habilidades cada vez mais específicas. No entanto, quais fatores devem ser avaliados antes de tomar essa decisão? Essa é uma das perguntas mais frequentes entre os pais e, para respondê-la, consultamos três especialistas em educação, que ensinam como observar, de modo certeiro, as instituições de ensino. Veja!

1. Opte pelo ensino bilíngue

O pensamento bilíngue não é apenas um diferencial do aluno, mas sim, uma demanda de formação. Elementos a serem avaliados no ensino bilíngue devem contemplar o uso de metodologias ativas, de gamificação, de atenção ao desenvolvimento de competências do século XXI e uma abordagem CLIL (Content and Language Integrated Learning), trazendo o inglês como ampliador do ensino e tornando o estudante um cidadão mais crítico, pensante, criativo e preparado para a vida como um todo.

Importância do material didático direcionado

Por isso, uma solução escolar que torna o aprendizado uma experiência para além do idioma em si, integrando cultura e fatores como globalização e cultura digital é essencial na escola. Shalomir Saunders, assessora pedagógica da Eduall (solução de ensino de inglês com abordagem bilíngue), defende que um material didático direcionado é fundamental para a aprendizagem dos estudantes. Para ela, os materiais utilizados devem formar alunos globais e promover crescimento e interação.

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Aprender inglês amplia a visão dos alunos

Vale ressaltar que o inglês ainda é o maior responsável pelos intercâmbios entre indivíduos de diferentes nacionalidades. Assim, aproximar o aluno de diversas culturas, maneiras de agir e modos de pensar, além de povos e realidades diferentes, é um grande diferencial do ensino.

“Falar inglês não é apenas falar uma língua, mas o domínio da língua ajuda a compreender todo um contexto e tradição das diferentes culturas e etnias que existem. Em um mundo no qual há incerteza sobre quais empregos existirão no futuro, há a necessidade de se pensar nas competências e nas habilidades mais pertinentes ao que eles devem precisar lá na frente”, destaca a assessora pedagógica.

Menina sentada escrevendo em um caderno
Formação socioemocional prepara as crianças para os desafios da vida (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

2. Priorize o desenvolvimento socioemocional

A importância do desenvolvimento das competências não se limita apenas à capacidade intelectual. “Ao priorizar o desenvolvimento socioemocional desde os primeiros anos, estamos preparando as crianças e os jovens para um futuro no qual a empatia, a compreensão e a resiliência são tão ou mais importantes do que as habilidades técnicas”, explica Heleomar Gonçalves, assessor pedagógico do programa Líder em Mim, projeto de educação socioemocional.

Ao escolher a escola para os filhos, os pais e os responsáveis devem levar em consideração também o desenvolvimento das habilidades sociais. “A formação dos professores com foco em autoconhecimento e em competências socioemocionais garante um ambiente escolar onde o estudante não é apenas um número, mas um indivíduo que é compreendido, valorizado e preparado para os desafios da vida”, completa Heleomar Gonçalves.

3. Considere o enfoque na inovação e tecnologia

Outro tópico que faz de uma escola um lugar inovador é o quanto ela está preparada para formar as crianças para um futuro que tem se mostrado cada vez mais incerto. Uma pesquisa recentemente lançada pelo Fórum Econômico Mundial estimou que cerca de 23% dos empregos vão mudar até 2027, com 69 milhões de novos empregos criados e 83 milhões eliminados.

Nesse cenário, disciplinas inovadoras como Empreendedorismo Criativo e Pensamento Computacional se tornam aliadas da comunidade escolar porque preparam os alunos para se adaptarem às mudanças cada vez mais presentes na sociedade, inclusive no futuro profissional.

“A escola hoje precisa trabalhar o protagonismo do aluno, desenvolvendo suas habilidades pessoais e formando um cidadão plural, capaz de pensar em estratégias para solucionar problemas, mesmo aqueles que ele desconhece”, explica Victor Haony Ribeiro de Oliveira, assessor pedagógico da Mind Makers.

Quando se fala em inovação tecnológica, não basta preparar as crianças de hoje para trabalharem com programação ou robótica. A ideia de disciplinas como Pensamento Computacional é utilizar a tecnologia como uma ferramenta para que os estudantes desenvolvam habilidades fundamentais para a vida em sociedade no presente e no futuro.

Por Luana Anjos

Redação EdiCase

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