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5 diferenças entre pilates e yoga

Mulher fazendo alogamento lateral do braço e perna em uma sala

Tanto o Pilates quanto o Yoga proporcionam uma variedade de benefícios para a saúde (Imagem: PeopleImages.com - Yuri A | Shutterstock)

Quando se trata de atividades físicas que ajudam a melhorar a saúde física e mental, o pilates e o yoga emergem como duas modalidades amplamente populares. Embora ambas ofereçam uma variedade de benefícios para o corpo e a mente, suas abordagens e ênfases diferem significativamente. Por isso, confira 5 diferenças entre elas.

1. Origens e filosofia

O yoga tem suas origens na antiga Índia e está enraizado nas tradições do hinduísmo e do budismo, buscando a união entre corpo, mente e espírito. Segundo Romulo Carrer, musicoterapeuta e instrutor de yoga, “o verdadeiro objetivo do Yogy é samadhi, palavra em sânscrito que denota o estado pleno de bem-aventurança e união do Ser individual com o Ser transcendental”.

O pilates, por sua vez, foi desenvolvido pelo alemão Joseph Pilates e tem uma abordagem mais voltada para a anatomia e a biomecânica, sem conexões religiosas. “Os princípios do pilates estão presentes nas aulas por meio dos movimentos que melhoram a consciência corporal, promovem o aumento da densidade óssea, aumentam a flexibilidade e a resistência física”, explica Pedro Coelho, profissional de Educação Física da TotalPass.

O yoga é uma prática que pede apenas um tapete especial e alguns acessórios opcionais, como blocos e cintos (Imagem: coka | Shutterstock)

2. Equipamento e acessórios

O pilates frequentemente utiliza ferramentas específicas para proporcionar resistência adicional e suporte durante os exercícios. “Os equipamentos especialmente desenvolvidos para o pilates proporcionam uma variedade de experiências motoras e de exercícios que utilizam o peso do próprio corpo e a resistência de molas como desafio”, explica a professora Gícia Amorim, do CGPA Pilates.

Por outro lado, o yoga geralmente requer apenas um tapete de yoga e alguns acessórios opcionais, como blocos e cintos, para auxiliar nas posturas.

3. Variedade de exercícios e preparo físico

O yoga oferece uma ampla gama de estilos e práticas, incluindo posturas de equilíbrio, flexibilidade, força e meditação, adaptáveis a diferentes níveis de condicionamento físico. 

Já o pilates, de acordo com a fisioterapeuta Josi Araújo, “trabalha para fortalecer a musculatura, proporcionando alívio da dor e melhora da rigidez articular. Com o tempo, as articulações naturalmente tendem a desgastar, o que pode resultar em dores e inflamações. O método exige uma boa coordenação, além de estabilidade e preparação para a sobrecarga que esses movimentos repetitivos proporcionam. Dessa forma, promove controle respiratório, alinhamento postural e reequilíbrio muscular”.

O pilates melhora a força, a flexibilidade e a postura (Imagem: Gerain0812 | Shutterstock)

4. Objetivos e benefícios

O pilates é frequentemente procurado por pessoas que buscam melhorar a força, a flexibilidade e a postura. Segundo a fisioterapeuta Jéssica de Cnop, a prática também pode ser indicada por um médico, “para se tratar alguma condição, por exemplo, por problema no joelho, coluna, respiratório, enfim, por inúmeras condições patológicas ou disfuncionais”.

O oga é valorizado também por seus benefícios ao bem-estar, que incluem redução do estresse, aumento da consciência corporal, melhor flexibilidade e equilíbrio emocional. “Yoga nos ensina a manter o foco no que está acontecendo agora, pois é, de fato, o único momento que existe”, explica Romulo Carrer.

5. Movimento e respiração

No yoga, os praticantes frequentemente sincronizam os movimentos com a respiração, promovendo uma sensação de fluidez e consciência corporal. Entretanto, o Pilates também enfatiza a precisão dos movimentos, com ênfase na respiração lateral e controle muscular.

Segundo a psicóloga e professora de yoga Laila Gadel Marinho, as técnicas de respiração ajudam a aumentar a capacidade pulmonar, melhorando a oxigenação de todo o corpo. “Ajudando, assim, a combater diversos distúrbios psíquicos como ansiedade, depressão e síndrome do pânico”.

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