Além de tratar da classificação dos seres vivos, a taxonomia também se dedica a descrição e nomenclatura dos mesmos. Com base nas características em comum dos seres, esse ramo da biologia os define em grupo, os nomeia e estuda os seus processos evolutivos.
Para entender melhor como funciona a taxonomia, confira abaixo quais são os tipos de divisão dos seres vivos e as suas características.
Divisão dos seres
Os seres são divididos em sete categorias:
- Espécie: é um conjunto de organismos semelhantes entre si. Eles são capazes de se cruzar e gerar descendentes férteis;
- Gênero: constituído por um conjunto de espécies;
- Família: constituído por um conjunto de gêneros;
- Ordem: constituído por um conjunto de famílias;
- Classe: constituído por um conjunto de ordens;
- Filo: constituído por um conjunto de classes;
- Reino: constituído por um conjunto de filos.
Exemplo:
- Espécie: mangifera indica (manga);
- Gênero: mangifera;
- Família: anacardiaceae;
- Ordem: sapindales;
- Classe: magnoliopsida;
- Filo: magnoliophyta;
- Reino: plantae;
Características dos seres vivos
Para ser considerado um ser vivo, é preciso apresentar certas características, como:
- Ser constituído de células: podem ser divididos em unicelulares (bactérias, cianófitas, protozoários, algas unicelulares e leveduras) ou pluricelulares (demais seres vivos). Quanto à organização estrutural, as células são divididas em procariontes (sem núcleo diferenciado) ou eucariontes (núcleo envolvido por uma membrana);
- Buscar energia: os seres vivos precisam de energia para garantir a sua sobrevivência;
- Estímulos: os seres vivos precisam responder a estímulos, como mudanças do meio;
- Reproduzir-se: pode ser assexuada (os indivíduos que surgem são geneticamente idênticos entre si: um clone) ou assexuada (processos que envolvem troca e mistura de material genético entre indivíduos da mesma espécie: assemelham-se aos pais, mas não são idênticos a eles);
- Evoluir: buscar se transformar ao longo do tempo.