Tratamentos contra o câncer de mama: veja como são feitos e conheça os efeitos colaterais

Tratamentos contra o câncer de mama: veja como são feitos e conheça os efeitos colaterais
Tratamentos são importantes na luta contra o câncer de mama (Imagem: Shutterstock)

O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres. De acordo com estimativa do INCA (Instituto Nacional do Câncer), somente no Brasil, houve cerca de 66.280 novos casos da doença em 2020. Porém, os tratamentos, na maioria dos casos, são satisfatórios, garantindo uma média de 80% de sobrevida. A seguir, conheça alguns tipos de tratamentos contra essa doença e os efeitos colaterais causados por eles.  

Radioterapia 

Esse método destrói as células tumorais com radiação. Uma dose de radiação é aplicada na parte do corpo onde o tumor está localizado e procura acabar com as células tumorais sem causar danos às células normais. Para que esses danos sejam evitados, a dose total de radiação é dividida em pequenas e diárias. 

“Ela pode causar leves queixas de náuseas e níveis diferentes de epitelite ou queimadura local. Eles podem ser minimizados usando-se compressas geladas de chá de calêndula e evitando incidência solar local”, explica o oncologista Dr. Evanius Wiermann. 

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Tratamentos hormonioterápicos 

Usa-se hormônios ou drogas bloqueadoras de hormônios para combater o câncer. “Podem causar sintomas similares aos de uma menopausa, que devem ser minimizados pela atividade física regular, dieta balanceada e outras medidas clínicas orientadas por profissionais da equipe multidisciplinar”, conta o Dr. Evanius Wiermann. 

Ilustração colorida de médico e paciente conversando em consultório
A quimioterapia deve ser realizada com acompanhamento médico (Imagem: Shutterstock)

Quimioterapia 

Utiliza-se substâncias químicas para destruir, inibir, neutralizar ou controlar o crescimento das células tumorais. Para que a paciente possa realizar esse tratamento, é necessário avaliar alguns fatores: 

  • A presença de doenças coexistentes; 
  • A saúde da paciente; 
  • A capacidade de realizar o autocuidado; 
  • O tipo de tumor que ela possui e de sua localização no corpo. 

“A gama de efeitos com relação à quimioterapia é muito ampla e depende do tipo de tratamento instituído, mas certamente minimizáveis através de uma abordagem integrada envolvendo todas as especialidades interessadas, que vão desde a avaliação de potenciais interações medicamentosas entre as drogas que os pacientes já fazem uso e as da terapia antiblástica até medidas psicológicas, medicamentosas e nutricionais, que permitem melhor qualidade de vida durante a terapia”, explica o Dr. Evanius Wiermann. 

Efeitos colaterais que a quimioterapia pode causar: 

  • Anemia; 
  • Constipação; 
  • Diarreia; 
  • Dor; 
  • Fadiga; 
  • Infecção; 
  • Infertilidade; 
  • Mudanças de apetite/hábitos alimentares; 
  • Mudanças na boca e garganta; 
  • Mudança na pele e nas unhas; 
  • Mudanças no sistema nervoso central; 
  • Mudanças no sistema urinário; 
  • Mudanças sexuais; 
  • Perda de cabelo; 
  • Sangramento; 
  • Náusea e vômito. 

Lembre-se: apesar dos efeitos colaterais, o tratamento é importante para o combate à doença e deve ser realizado com acompanhamento médico.  

Redação EdiCase

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