Veja como é possível combinar arquitetura e análise corporal na decoração

Veja como é possível combinar arquitetura e análise corporal na decoração
Combinação de arquitetura e análise corporal (Imagem: Artazum | Shutterstock)

Já pensou em morar em uma casa que atende a todas as suas necessidades, definidas a partir de uma análise de padrões corporais que descreveram quais são as suas carências? O arquiteto Glaucio Gonçalves, especialista em estúdios e microapartamentos, e Livia Romeiro, especialista em desenvolvimento humano, criaram uma metodologia que combina arquitetura e análise corporal capaz de traçar a demanda exclusiva de cada pessoa, determinando como deve ser a decoração de cada espaço da casa, tornando-a, além de exclusiva, personalizada.

Ambiente que preza a individualidade

Essa técnica planeja criar uma conexão única de cada pessoa com o seu lar, por meio de um estudo feito pelos profissionais. Estes, por sua vez, levam consideração as principais características da personalidade e do jeito de ser de quem vai morar.

“O que estamos propondo é uma nova maneira de pensar os espaços. Combinar arquitetura, análise corporal e história de vida para entregar espaços únicos. Com a nossa metodologia, somos capazes de planejar o ambiente com base na individualidade do morador, entregando, por exemplo, espaços mais organizados para quem preza a organização ou espaços mais aconchegantes para quem precisa ser abraçado pela casa, e por aí vai”, explica Glaucio Gonçalves, arquiteto e coidealizador do projeto.

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Processo de análise corporal

Todo o processo é feito a partir de uma consulta com a analista que traça o perfil de cada cliente para determinar qual é a personalidade e quais as necessidades. Um exemplo pode ser uma pessoa caseira, que gosta de receber visitas e que precisa apostar em espaços de convívio mais completos, como sala e cozinha.

Essas informações levantadas na consulta de análise corporal são organizadas pelo arquiteto, que decide apostar em elementos mais confortáveis e aconchegantes para os cômodos, trazendo componentes que conversem com o gosto do cliente, como cores, objetos e luzes.   

Sala de estar com sofá, almofadas, tapete, estantes, mesa e cadeiras aconchegantes e de cores como branco, amadeirado e marrom
Espaços podem oferecer conexão com o morador (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

Conexão com cada cliente

A metodologia desenvolvida segue cinco passos: consciência, desejo, conhecimento, habilidade e reforço. A trilha deseja construir um ambiente de acolhimento capaz de entregar uma conexão do cliente com o seu projeto, trazendo espaços mais humanizados. “Nós conseguimos, a partir do formato do corpo, fazer uma análise do comportamento de cada indivíduo para entender como a mente funciona, como cada um age e sente, para entregar os melhores recursos para a casa do cliente”, complementa Livia.

A metodologia pode ser aplicada em pessoas que recentemente compraram um estúdio e não sabem por onde começar a decorar e quanto vão gastar. Em uma análise, baseada nos traços corporais, mapeada pelos profissionais, foi possível identificar cinco diferentes tipos de reação, caso o comprador não planeje a decoração do seu studio. Confira!

1. Expectativa x realidade

As pessoas constroem na mente um ideal e aquilo não se torna realidade. A imagem da mente é infinitamente melhor que a realidade, causando frustração no cliente que opta pela decoração sem projeto prévio. Na imagem, é possível ver um ambiente idealizado, cheio de detalhes, mais ousado. Porém, quando não há o projeto, o cliente pode até deixar de ter vontade de seguir com o studio.

2. Mar de lágrimas

O resultado diferente do esperado causa uma crise de choro incontrolável. Aqui, os clientes precisam de ambientes mais acolhedores, onde se sintam à vontade. A falta de projeto torna o processo demorado e doloroso.

3. Gato por lebre

É caracterizado pela pessoa que compra sem um planejamento adequado, perdendo muito dinheiro, se sentindo passada para trás e ficando cada vez mais estressada. No final, a obra e decoração são feitas de forma não linear, sempre perdendo tempo e dinheiro. Para os clientes com essa característica, é preciso construir ambientes com destaque, que transmitam exclusividade para quem entra.

4. Vai dar ruim

É o clássico de toda obra sem planejamento. Uma tomada esquecida, ter que retirar um revestimento já instalado ou outras surpresas que podem vir no caminho. Pessoas que seguem esse caminho não gostam que as coisas deem errado e são consumidas pela cobrança. Além disso, esperam ambientes mais organizados, sem muita ousadia, mas que trazem a possibilidade de que tenham previsibilidade.

5. Só mais um

O cliente espera ambientes exclusivos, muito organizados e com diferenciais que chamam a atenção. A falta de projeto com o seu traço torna sua casa só mais uma no meio de várias, com repetição de decoração e sem personalidade. As pessoas que se encaixam nessa análise normalmente são muito controladoras e precisam que as coisas aconteçam do jeito que planejaram e, quando saem do controle, podem perder o interesse e desistir do planejado, aceitando a resolução apresentada, tornando o projeto só mais um.

Por Amanda Melo

Redação EdiCase

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