5 cuidados com o animal de estimação no fim do ano

5 cuidados com o animal de estimação no fim do ano
Se o seu pet é um animal mais tímido, retraído, pode ser interessante avisar aos convidados de que precisam respeitar os limites dele (Imagem: Tatyana Vyc | Shutterstock)

Enquanto alguns aproveitam o fim de ano para ficar em casa e se reunir com a família, outros usam esse tempo para viajar e passear. Nesse leque de opções, os animais de estimação também devem ser considerados e, para isso, Viviane Tamos, médica-veterinária da Petlove, maior ecossistema pet do Brasil, traz algumas dicas para passar o tempo festivo com seu pet.  

1. Atenção com a casa cheia 

As festas de fim de ano são marcadas pelos encontros e pela casa cheia. Nesse aspecto, é importante se ater ao comportamento do seu pet em relação às visitas. Se é um animal mais tímido, retraído, pode ser interessante avisar aos convidados de que precisam respeitar os limites do animal ou mesmo levar a reunião para outro local. “Uma boa dica para esses casos é tentar tornar agradável a experiência de humanos e pets com a inclusão de estímulos com petiscos, sachês, presentinhos para o bicho”, explica Viviane. 

2. Nada de ceia para o pet

Natal e Ano-Novo são períodos de fraternidade, união e comidas gostosas. Mas, para os pets, não importa se o prato apresentado possui uva-passa ou não, se os alimentos não são apropriados aos animais, eles não devem ter acesso.

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“É válido ter atenção ao entorno das mesas, se há farelos ou restos de produtos que os pets não devem comer, de forma que o animal não tenha riscos de uma intoxicação. O mesmo vale para os enfeites de Natal: é preciso estar atento para que o pet não ingira confundindo com algum alimento ou mesmo para brincar, as decorações não são preparadas para isso”, reforça a veterinária da Petlove. 

3. Atenção às altas temperaturas 

O verão já se apresenta com altas temperaturas e, nesse sentido, a hidratação é uma ótima aliada para manter o bem-estar do pet. A veterinária explica que pedras de gelo deixam a água mais gelada e podem proporcionar maior refrescância. Além disso, fontes que mantêm a água corrente podem levar os pets a manterem a frequência de hidratação. 

Para os animais que vão acompanhar os tutores nas praias, a recomendação é que os passeios sempre tenham hidratação e só aconteçam antes de 10h e após 16h, já que o sol de verão pode causar queimaduras, insolação e problemas de pele, como o câncer.

Ademais, é importante redobrar a atenção com o pet, visto que há muito mais estímulos no ambiente praiano. Além disso, a recomendação da profissional da Petlove é evitar levar o animal ao ambiente próximo ou durante as datas festivas, quando há um acúmulo de pessoas e, não raro, fogos de artifício. Por fim, Viviane explica que é essencial que o animal esteja com as vacinas e o vermífugo em dia, a partir de uma consulta e orientações de um veterinário. 

Cachorro escondido embaixo do sofá; medo dos fogos de artifício
Para evitar o desconforto do pet, é importante fechar portas e janelas para abafar o ruído provocado pelos fogos (Imagem: Leszek Glasner | Shutterstock)

4. Cuidado com os fogos 

Fogos de artifício com estampido, apesar de proibidos em muitas regiões do Brasil, ainda são presentes na cultura do país. O problema é que os rojões causam poluição sonora e são maléficos, especialmente com bebês e pets.

Os peludos podem se acidentar com o alto estresse, dependendo do comportamento. Segundo uma pesquisa realizada pela Petlove, as principais reações dos animais são: se esconder, desorientação, tremedeiras, tentativas de fugas e, ainda, podem buscar colo dos tutores. 

“Para evitar o desconforto do pet, é válido munir-se dos brinquedos e petiscos favoritos. Ainda, fechar as janelas e portas podem evitar que o pet fuja, além de abafar o ruído provocado pelos fogos. E, para tudo isso, é essencial entender o momento do pet, estar próximo, especialmente no momento dos rojões e entendendo sua reação, sem brigar ou forçar algum tipo de comportamento. Dessa forma, o animal pode se sentir mais seguro e menos estressado”, ressalta Viviane.  

5. Planeje bem as viagens 

Se o animal de estimação não tem muita experiência com viagens, não foi acostumado desde filhote e apresenta muito estresse durante o transporte, pode-se considerar a alternativa de deixá-lo hospedado com algum cuidador ou contratar um pet sitter para ir até a casa do tutor, atendendo às necessidades do animal. 

“Se for levar o pet junto com você, é importante pensar na estadia. Procure por acomodações petfriendly e, ainda que o animal esteja acostumado a viagens longas, é importante se atentar à temperatura do carro, fazer paradas para um xixi e sempre hidratá-lo. Se for uma viagem de carro, ônibus ou avião, longa ou curta, procure saber se existem regras de transporte”, explica a veterinária.

“Ainda, ter referências, buscar por médicos veterinários são formas de resguardos primordiais. Também é válido que o pet seja coberto por um plano de saúde que obtenha uma rede credenciada no destino da viagem. Dessa forma, há garantia de atendimento em casos de emergência ou necessidade”, orienta. 

Por Gustavo Mattos

Portal EdiCase

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