3 diferenças e benefícios de cosméticos e dermocosméticos

3 diferenças e benefícios de cosméticos e dermocosméticos
Cosméticos e dermocosméticos agem de maneira diferente na pele (Imagem: Prostock-studio | Shutterstock)

Entre novos produtos, técnicas e tendências, o universo da beleza está em constante inovação, com o propósito de atender e conquistar seus consumidores. Com um leque variado de opções que despontam nas redes sociais e nas prateleiras das lojas, é comum, muitas vezes, se confundir com as diferentes funções, tecnologias e terminações do vocabulário do universo beauty.

Dentre os principais termos que despertam dúvidas na hora de escolher qual a melhor opção para cuidar da pele, está a diferença entre cosméticos e os dermocosméticos. Rose Ghachache, cosmetóloga representante da Sense Biologicus, marca nacional de dermocosméticos limpos e naturais, explica que, ainda que a Anvisa classifique a categoria de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumes e Cosméticos de uma forma geral para produtos deste grupo, a legislação sanitária vigente no Brasil divide essa esfera em dois segmentos: grau I e grau II.

“O grau I engloba produtos que atuam na camada mais superficial da pele e não possuem importantes restrições de uso, como os cosméticos; e o grau II, formulações que apresentam ativos com poderosa penetração na derme, como é o caso dos dermocosméticos e que, normalmente, possuem indicações específicas, exigindo comprovação de segurança e eficácia”, afirma.

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Para explicar melhor sobre as principais diferenças entre as formulações, propósitos e orientações de uso dos cosméticos e dermocosméticos, a especialista detalha, a seguir, três tópicos importantes para se levar em consideração na hora de escolher quais são os melhores produtos para cuidar da pele. Confira!

1. Propósitos

De acordo com Rose, para começar a entender melhor a diferença entre eles, é preciso, primeiramente, compreender os propósitos de cada categoria. Em relação aos cuidados com a pele, os cosméticos são destinados, principalmente, para melhorar a aparência da derme, com propósitos estéticos e ação imediata, como é o caso da maquiagem, esfoliantes e hidratantes sem ação fotoprotetora.

“Já os dermocosméticos são direcionados para tratamentos dermatológicos, com o objetivo de cuidar e prevenir imperfeições e disfunções da derme. Nesta categoria, se enquadram produtos específicos para acne, rosácea, rejuvenescimento facial, clareamento e hiperpigmentação, entre outras questões”, detalha.

2. Formulação

Conforme abordado acima, a formulação é a principal propriedade que diferencia os cosméticos e dermocosméticos. Segundo a especialista da Sense Biologicus, os cosméticos podem conter ingredientes ativos na receita, porém em menor quantidade quando comparados aos dermocosméticos. Por isso, sua atuação só atinge a camada superficial da pele e não exige continuidade de uso para medir o resultado.

Os dermocosméticos, por outro lado, são formulados a partir de ativos com propriedades terapêuticas e farmacológicas, agindo nas camadas mais profundas da pele. Ainda, necessitam do uso contínuo e/ou recomendado por um dermatologista de confiança para tratar e prevenir incômodos e transtornos da derme.

Jovem aplicando creme hidratante no rosto
Fórmulas com ingredientes naturais podem reduzir as chances de alergias (Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

Atenção aos ingredientes naturais

Conforme explica Rose, ainda que todos os dermocosméticos possuam propriedades farmacológicas, é fundamental eleger opções que disponham de ingredientes naturais na sua formulação, sem o uso de corantes e/ou conservantes, para não prejudicar ou agredir a derme com componentes químicos, encontrados em muitas formulações.

“Uma ótima opção é apostar em produtos que contenham o Extrato Bioativo Probiótico – EBP, ativo que vive naturalmente no corpo humano e que ajuda a manter o equilíbrio da microbiota, obtido por meio da fermentação de sucos tropicais, que contêm substâncias como aminoácidos livres, carboidratos, vitaminas e ácidos orgânicos. Ele atua na melhora do aspecto da pele, auxilia no rejuvenescimento cutâneo e evita doenças e incômodos como dermatite, manchas e acne”, sugere.

3. Regulamentação

Segundo a especialista, outro fator importante que, além de diferenciar as duas linhas de produtos, também deve ser considerado é a regulamentação científica e farmacológica da formulação, em especial a dos dermocosméticos. “Por possuírem ativos farmacológicos em sua fórmula, os dermocosméticos necessitam de pesquisas e estudos, protocolos científicos, além de testes clínicos que validem sua ação”, alerta Rose.

Além disso, conforme ela explica, um selo importante para ser considerado na hora de escolha dos produtos é o IBD — maior certificadora de produtos orgânicos da América Latina, a qual também oferece certificações de sustentabilidade —, que garante o oferecimento de produtos naturais e sustentáveis sem qualquer contaminação durante a cadeia de produção e com eficácia comprovada. 

Por Bianca Pelliciari Perrone

Redação EdiCase

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